Caso Eloah: suspeita de raptar criança pegou carro 0 km um dia antes do crime

Curitiba - A mulher suspeita de raptar a pequena Eloah, no bairro Parolin, em Curitiba, declarou em depoimento que havia adquirido o veículo utilizado para levar a criança um dia antes da ocorrência. Leandra contou que sofreu um acidente de trânsito no dia 11 de outubro de 2024 e, desde então, aguardava a liberação do seguro para retirar um automóvel novo.

Na quarta-feira (22), Leandra consegui resolver a documentação do veículo e pegou o automóvel em uma concessionária de Curitiba.

“Eu cheguei de São Paulo, fiz os trâmites, peguei a nota e saí com o carro. Peguei o carro aqui em Curitiba na Marechal Deodoro. Fui testar o carro, testei. Fui até o Boqueirão, gostei do carro. Estava colocando tudo no GPS. Daí estava subindo pela favela, parei para uma moça atravessar com um carro de lixo. Daí ela bem assim, ‘aio como é difícil a vida’, eu disse pode passar. Aí eu fiquei pensando como a vida é triste realmente. Antes disso ela disse ‘ainda mais minha casa que pegou fogo há pouco tempo’. Eu perguntei se tinha só ela (Eloah), dai ela falou que morava com mais 11 pessoas”, comentou a mulher suspeita em depoimento prestado para a Polícia Civil do Paraná (PCPR).

Após conhecer com a mãe de Eloah, Leandra retornou ao bairro Parolin na quinta-feira (23). Com o mesmo Fiat Argo 0 km, ainda sem placas, a mulher teria oferecido carona para Érica, mãe de Eloah, para elas conversarem em outro local. 

Segundo Leandra, a mãe de Eloah pediu um tempo para arrumar a criança e logo em seguida retornou com a certidão de nascimento da criança. A partir deste momento, a mulher suspeita seguiu em direção a Campo Largo e só foi encontrada na sexta-feira (24).

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