Curitiba - A suspeita de raptar Eloah Pietra, de um ano e sete meses, entrou com um novo pedido de liberdade provisória nesta quinta-feira (30).

O pedido foi peticionado pelo advogado Omar Darwiche Moura, que é o quarto profissional a prestar serviços advocatícios à Leandra, desde que ela foi presa na última sexta-feira (24).
Na petição, Moura defende a liberdade provisória de Leandra ao justificar que ela nunca foi condenada por nenhum crime, tem endereço fixo – em que reside com a mãe, além de ser portadora do Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Na última terça-feira (28), o advogado Rafael da Silva foi o responsável por ingressar com o primeiro pedido de liberdade provisória para Leandra.
Até o fechamento dessa matéria, não houve qualquer decisão da Justiça para conceder liberdade provisória ou mudar Leandra de penitenciária.
Suspeita de raptar Eloah denunciou abusos na prisão
Em depoimento à Polícia Civil do Paraná (PCPR), a suspeita de raptar Eloah revelou que sofreu diversos abusos desde que foi presa na Cadeia Pública de Curitiba.
Leandra relata que internas arrancaram pontos cirúrgico de um dos seus seios, a agrediram com chutes pelo corpo, a sufocaram com uma toalha e ainda teriam introduzido um cabo de vassoura em orifícios do corpo da mulher.
Após as agressões, Leandra relatou ter sido transferida para uma cela isolada e disse preferir ficar detida no local.
“Elas (as detentas) juraram que até 3h da manhã vão me matar. Pegaram o cabo de vassoura e enfiaram em alguns orifícios, falaram que vão enfiar em outros. Daí quando estava ficando muito muito feio, eu já tinha desmaiado mais de quatro vezes, eles (os agentes) me trouxeram para essa jaulinha solitária que tem, e se for para ficar aqui, eu prefiro ficar na solitária, por favor. Só me dê um balde para eu fazer minhas necessidades. Eu estou sem beber água desde cedo, pois elas não deixam eu beber”, complementou a suspeita.
A Polícia Penal do Paraná (PP-PR), por meio da Corregedoria Geral, afirmou em nota que irá investigar as denúncias feitas por Leandra e apurar se realmente a mulher sofreu os abusos relatados.
Quer receber notícias no seu celular? Entre no canal do Whats do RIC.COM.BR. Clique aqui!