Polícia diz que o homem faz parte de uma quadrilha (Foto: Polícia Civil)

Homem foi preso em flagrante, dentro de uma agência bancária, tentando fazer um empréstimo de R$ 45 mil

A Polícia Civil apresentou nesta quarta-feira um homem suspeito de fazer empréstimos em nome policiais militares. Lorge Mendes dos Santos Costa, de 42 anos, foi preso na noite de terça-feira (13), dentro de uma agência bancária no Centro de Curitiba. No momento da prisão, ele tentava fazer um empréstimo no valor de R$ 45 mil em nome de outra pessoa.

Segundo a Polícia, o homem é suspeito de usar nomes de pelo menos três funcionários públicos, todos policiais militares (sendo um bombeiro). A ação foi desencadeada pelo Centro de Operações Policiais Especiais (Cope).

De acordo com o delegado Rodrigo Brown, a equipe policial chegou até o suspeito após uma denúncia anônima. “Este homem faz parte de uma quadrilha que atua em Curitiba e região há pelo menos dois meses. Esperamos que com a divulgação deste caso, outras vítimas possam aparecer”, falou Brown.

Durante a prisão em flagrante, a polícia apreendeu vários documentos falsificados, entre dados pessoais, comprovantes de renda de policiais, além de uma camisa do padrão da Polícia Militar, provavelmente para falsificar as fotos dos documentos.

No decorrer das diligências, a equipe foi até uma empresa de financiamento para servidores públicos, localizada no Centro da cidade, e apreendeu outros documentos referentes a fraudes bancárias.

De acordo com a polícia, o homem preso fez um empréstimo no valor de R$ 25 mil em um banco na cidade de Fazenda Rio Grande, Região Metropolitana de Curitiba (RMC). Ele ainda tentou outro empréstimo em Rio Branco do Sul, onde o banco não aprovou o cadastro, e na noite desta terça-feira, no Centro de Curitiba, acabou preso na terceira tentativa.

“Ele recebia cerca de 10% dos valores dos empréstimos. O restante era repassado para o principal articulador da quadrilha, identificado como Osiel Nunes de Jesus, que terá sua prisão decretada nos próximos dias”, ressaltou o delegado.

Os próximos passos da polícia serão investigar a origem desses documentos, uma vez que são sigilosos, como também descobrir a participação de outras pessoas no esquema criminoso.

O homem preso responderá pelo crime de uso de documento falso e estelionato. Se condenado, poderá pegar de três a 11 anos de prisão.

Para as pessoas que foram vítimas desse esquema, a Polícia Civil orienta procurar o Cope (Rua Conde São João das Duas Barras, 1.274 – Vila Hauer – Curitiba) para registrar o boletim de ocorrência.

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