O homem era porteiro na empresa de telefonia e foi a primeira pessoa a encontrar o corpo de Arlete
O principal suspeito no caso do assassinato de uma funcionária da empresa de telefonia Oi, Thiago Pomocena Domingues, morreu em um acidente de carro na BR-116, na quarta-feira (08). Arlete Maria Colaço, de 47 anos, foi encontrada morta na noite de segunda-feira (06), nua, com um ferimento na cabeça e dentro de um banheiro localizado no prédio da empresa, no centro de Curitiba.
Thiago estava a caminho do trabalho quando bateu a moto que pilotava contra um caminhão no quilômetro 169 da rodovia, na região de Quitandinha. Ele, que era porteiro na empresa de telefonia, não resistiu aos ferimentos.
Na noite de segunda, Thiago encontrou o corpo de Arlete, após perceber que ela estava demorando muito no banheiro. Porém, acabou se transformando em suspeito após passar algumas informações contraditórias sobre o caso à polícia.
Segundo a delegada da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Ana Cláudia Machado, o porteiro mudava a história contada em seus depoimentos. Além disso, os fatos que ele relatava não coincidem com fatos registradoss pelas câmeras de segurança da empresa.
A polícia trabalha com a hipótese de crime passional, embora tanto a família de Arlete quanto a de Thiago neguem que houvesse envolvimento entre os dois. Arlete estava casada há pelo menos três anos, enquanto Thiago era casado há dez.