Casal estava junto há dois anos e tinha brigas constantes por ciúme (Foto: Arquivo pessoal/Facebook)

Renata foi morta na manha de sexta-feira (23); após o disparo, o suspeito fugiu de bicicleta dizendo que matou a mulher

A Polícia Civil apresentou nesta quarta-feira (28) Bruno Patrick Gonçalves, de 20 anos, suspeito de matar a companheira Renata Lopes Cordeiro, de 24 anos, com um tiro no rosto em Paranaguá, no Litoral do Paraná. O rapaz foi preso na manhã de terça, na casa do pai dele, que também fica em Paranaguá.

De acordo com o delegado que acompanha o caso, Nilson Diniz, o rapaz foi orientado pelos advogados a ficar em silencia e revelou pouca coisa em seu depoimento. Em conversa com o repórter Tiago Silva, da RICTV Curitiba, Bruno pediu perdão pela morte da mulher e afirmou que foi um disparo acidental. “Uma fatalidade. Acidente”, disse.

A arma usada no crime, um revólver calibre 38, foi encontrada na casa da família de Bruno, onde Renata morava com a filha de 4 anos, fruto de um relacionamento anterior. O delegado Nilson Diniz disse que existem algumas contradições a respeito da posse do revólver. “Algumas pessoas dizem que a arma era da vítima, outros já disseram que o Bruno adquiriu depois de ter sofrido uma tentativa de homicídio”, explicou.

A mãe do suspeito disse que o casal tinha brigas frequentes. “Todo dia tinha uma discussão por qualquer coisa. Seja por um celular (mensagem), seja por um Facebook, ou um relacionamento do passado dele. Eram brigas por futilidades, por ciúme”, contou.