Homem respondia em liberdade pelo assassinato da ex-mulher, em outubro de 2014. Ela estava grávida e também foi morta a facadas
A Polícia Civil já identificou o suspeito pelo assassinato da professora de equoteriapia Cláudia Maria Bighetti, de 47 anos. Trata-se de Diego Paulino Jucoski, de 30 anos, que, segundo a polícia, teria tomado café com a vítima antes de cometer o crime.
A coordenadora da ONG EquoGymni foi morta a facadas no dia 21 de outubro, em uma chácara da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), no município de Contenda, Região Metropolitana de Curitiba. De acordo com informações da polícia, depois de ferir a vítima com uma faca de cozinha, o agressor ainda utilizou uma tesoura de jardinagem, pois percebeu que a professora ainda respirava.
Diego Paulino Jucoski era caseiro da chácara onde Claudia Bighetti trabalhava ensinando equitação para crianças com dificuldades motoras. Quando os policiais chegaram ao local do crime, a televisão estava ligada e a mesa estava posta com pão, manteiga e duas xícaras, o que indica que o assassino tomou café com vítima antes de cometer o crime. O corpo foi encontrado quatro dias depois do assassinato e desde então o caseiro está desaparecido.
O delegado Amadeu Trevisan, que comanda as investigações sobre o caso, disse que o suspeito era usuário de drogas. “Acredito que ele pode ter pedido dinheiro emprestado para a professora e como ela não deu, ele a matou”, disse Trevisan.
Histórico violento
Segundo a Polícia Civil, o caseiro respondia em liberdade pela morte da sua ex-mulher, Fabiana de Gracia Buchuk Cordeiro, de 20 anos. Ela foi morta com mais de 20 facadas em outubro do ano passado, no bairro Boqueirão, em Curitiba, e estava grávida. “Não sei se estamos falando de um esquizofrênico ou de um serial killer”, afirmou o delegado Trevisan.
Confira a reportagem exibida nesta sexta-feira no Balanço Geral Curitiba: