Suspeito de matar Ricardo Marodin morre em confronto com a polícia
Gabriel Pacheco, suspeito de ser um dos envolvidos na morte de Ricardo Marodin, foi morto em um confronto com a equipe do Choque da Polícia Militar na madrugada desta terça-feira (23), em Pontal do Paraná, no Litoral do estado. Os policiais de plantão receberam uma denúncia de que um homem estaria armado em um sobrado e, ao verificarem a situação, foram recebidos com disparos de arma de fogo. Na troca de tiros, Pacheco foi atingido e não resistiu aos ferimentos.
Com o suspeito, a PM encontrou uma pistola Glock 9mm com seletor de rajadas, 37 munições e três carregadores, além de 24 gramas de maconha e uma balança de precisão. O homem tinha várias passagens pela polícia e foi preso por último em 2020, após ter sido baleado em um confronto com a polícia e ter sobrevivido.
Cronologia dos crimes
4 de outubro
Pacheco é apontado como um dos atiradores que matou Gustavo Henrique dos Reis, braço direito de Ricardo Marodin. Gustavo foi assassinado a tiros no dia 4 de outubro deste ano, em Pinhais, por dois suspeitos, que seriam Pacheco e outro suspeito, de primeiro nome Arthur, em um Voyage prata.
7 de novembro
O mesmo carro foi usado na execução de Marodin, no dia 7 de novembro, quando o homem participava da festa de aniversário do filho, em Pinhais. A suspeita é de que os crimes estejam relacionados a disputa pelo tráfico de drogas na região.
10 de novembro
No dia 10 de novembro, o ex-policial militar Thiago Cesar Carvalho, 36 anos, e Guilherme Antônio da Costa, de 26 anos, foram assassinados a tiros no Voyage prata – mesmo modelo de carro usado nas mortes de Gustavo e Ricardo. A suspeita é de que o duplo homicídio tenha sido uma vingança pela morte de Ricardo e que Pacheco por pouco não estava no carro. Conforme o relato de Camila Marodin, Pacheco seria um dos envolvidos na morte do marido dela, Ricardo.
12 de novembro
Durante uma operação da Polícia Militar em Matinhos, no Litoral, a viúva de Ricardo Marodin, Camila Marodin, foi presa suspeita de ser uma das líderes de uma organização criminosa ligada ao tráfico de drogas, da qual participava com o marido. A quadrilha estava sendo investigada há cerca de um ano e a operação foi deflagrada antecipadamente devido às mortes que começaram a ocorrer.
22 de novembro
Nesta segunda-feira (22), em Colombo, Arthur, de 18 anos, que teria participado da morte de Gustavo, foi preso em cumprimento a um mandado de prisão preventiva, pela Polícia Civil de Colombo, por ter atirado no secretário de uma escola municipal da cidade. A situação aconteceu no dia 3 de novembro. A vítima foi baleada nas pernas, mas por sorte, sobreviveu.
Arthur foi detido em Campina Grande do Sul e, com ele, a equipe encontrou uma arma. Conforme o delegado responsável pela investigação do caso do secretário baleado, Herculano Abreu, o suspeito tentou fugir da polícia, mas acabou detido. Arthur foi autuado por porte ilegal de arma de fogo e foi cumprido o mandado de prisão por roubo agravado. Contra o suspeito, há ainda o mandado de prisão pelo homicídio em Pinhais. Na delegacia de Colombo, o jovem ficou em silêncio.
23 de novembro
Após a prisão do comparsa, Pacheco foi morto em um confronto com a PM. A Polícia Civil segue investigando os casos.