por Daniela Borsuk
com informações de Tiago Silva, da RIC Record TV Curitiba

Gabriel Pacheco, suspeito de ser um dos envolvidos na morte de Ricardo Marodin, foi morto em um confronto com a equipe do Choque da Polícia Militar na madrugada desta terça-feira (23), em Pontal do Paraná, no Litoral do estado. Os policiais de plantão receberam uma denúncia de que um homem estaria armado em um sobrado e, ao verificarem a situação, foram recebidos com disparos de arma de fogo. Na troca de tiros, Pacheco foi atingido e não resistiu aos ferimentos.

Com o suspeito, a PM encontrou uma pistola Glock 9mm com seletor de rajadas, 37 munições e três carregadores, além de 24 gramas de maconha e uma balança de precisão. O homem tinha várias passagens pela polícia e foi preso por último em 2020, após ter sido baleado em um confronto com a polícia e ter sobrevivido.

Cronologia dos crimes

4 de outubro

Pacheco é apontado como um dos atiradores que matou Gustavo Henrique dos Reis, braço direito de Ricardo Marodin. Gustavo foi assassinado a tiros no dia 4 de outubro deste ano, em Pinhais, por dois suspeitos, que seriam Pacheco e outro suspeito, de primeiro nome Arthur, em um Voyage prata.

7 de novembro

O mesmo carro foi usado na execução de Marodin, no dia 7 de novembro, quando o homem participava da festa de aniversário do filho, em Pinhais. A suspeita é de que os crimes estejam relacionados a disputa pelo tráfico de drogas na região.

10 de novembro

No dia 10 de novembro, o ex-policial militar Thiago Cesar Carvalho, 36 anos, e Guilherme Antônio da Costa, de 26 anos, foram assassinados a tiros no Voyage prata – mesmo modelo de carro usado nas mortes de Gustavo e Ricardo. A suspeita é de que o duplo homicídio tenha sido uma vingança pela morte de Ricardo e que Pacheco por pouco não estava no carro. Conforme o relato de Camila Marodin, Pacheco seria um dos envolvidos na morte do marido dela, Ricardo.

12 de novembro

Durante uma operação da Polícia Militar em Matinhos, no Litoral, a viúva de Ricardo Marodin, Camila Marodin, foi presa suspeita de ser uma das líderes de uma organização criminosa ligada ao tráfico de drogas, da qual participava com o marido. A quadrilha estava sendo investigada há cerca de um ano e a operação foi deflagrada antecipadamente devido às mortes que começaram a ocorrer.

22 de novembro

Nesta segunda-feira (22), em Colombo, Arthur, de 18 anos, que teria participado da morte de Gustavo, foi preso em cumprimento a um mandado de prisão preventiva, pela Polícia Civil de Colombo, por ter atirado no secretário de uma escola municipal da cidade. A situação aconteceu no dia 3 de novembro. A vítima foi baleada nas pernas, mas por sorte, sobreviveu.

Arthur foi detido em Campina Grande do Sul e, com ele, a equipe encontrou uma arma. Conforme o delegado responsável pela investigação do caso do secretário baleado, Herculano Abreu, o suspeito tentou fugir da polícia, mas acabou detido. Arthur foi autuado por porte ilegal de arma de fogo e foi cumprido o mandado de prisão por roubo agravado. Contra o suspeito, há ainda o mandado de prisão pelo homicídio em Pinhais. Na delegacia de Colombo, o jovem ficou em silêncio.

23 de novembro

Após a prisão do comparsa, Pacheco foi morto em um confronto com a PM. A Polícia Civil segue investigando os casos.

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23 nov 2021, às 17h20.
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