A Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil de Curitiba realizou na manhã desta segunda-feira (15) buscas em dois endereços para cumprir mandado de prisão contra três homens identificados como envolvidos no crime realizado em um posto de combustível. Os suspeitos seriam contratados do empresário Bruno Ramos Caetano, que está preso e seria o mandante da ação que resultou na morte de Igor Kalluf e Henrique Mendes.

Desde às 6h desta segunda-feira (15) membros da DHPP estão nas ruas em busca de três suspeitos: André Bueno de Sousa, Ilson Bueno de Sousa e Rogério de Oliveira. De acordo com as investigações, dois seriam irmãos e outro morava em uma residência localizada a aproximadamente 500 metros, ambas no Bairro Alto.

Entretanto, os suspeitos não foram encontrados nos endereços disponíveis. Os agentes permanecem realizando buscas em campo e pretendem localizar os homens nas próximas horas. Confira mais informações:

Empresário presta depoimento e declara que não sabia que homens estavam armados

O empresário Bruno Ramos, que é apontado pela investigação como possível mandante pelo crime, foi preso na madrugada de sexta-feira (12), poucas horas após o crime. O homem foi detido em uma residência em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.

Em depoimento a delegada Tathiana Guzzela, o empresário afirmou que não sabia que os outros homens, que ele havia levado até o posto de combustível, estavam armados. Segundo ele, quando percebeu a discussão entre um dos suspeitos e o advogado, que foi morto, ele tentou evitar o pior “eu levantei e falei calma, calma, calma”.

Segundo a defesa do empresário, a investigação está fazendo uma roteirização, sem provas. “A versão apresentada pela delegada é fantasiosa, é um roteiro que não vai aguentar o mínimo contraditório, quando as perícias começarem a chegar, as testemunhas começarem a falar, vai cair por terra“, contou o advogado Claudio Dalledone Jr. 

Ainda de acordo com Dalledone, a advogada coloca Bruno como mandante do crime, mas ela não tem provas suficientes para isso. “Quem ela ouviu? Quem ela investigou? Sequer o celular apreendido foi analisado. O ourives, Wilson, merece ser investigado, pois é tão suspeito quanto o Bruno”, defendeu o advogado, dizendo que vai pedir uma acareação (confronto de depoimentos) entre Bruno e Wilson.

Guilherme Becker
Guilherme Becker

Editor

Guilherme Becker é formado em Jornalismo pela PUCPR, especializado em jornalismo digital. Possui grande experiência em pautas de Segurança Pública, Cotidiano, Gastronomia, Cultura e Eventos.

Guilherme Becker é formado em Jornalismo pela PUCPR, especializado em jornalismo digital. Possui grande experiência em pautas de Segurança Pública, Cotidiano, Gastronomia, Cultura e Eventos.