Os dois suspeitos pelo tiroteio que aconteceu em uma residência em Prudentópolis, nos Campos Gerais do Paraná, devem responder pela morte da bebê de 9 meses. Jade Izabely foi acidentalmente asfixiada pela mãe, que tentava abafar seu choro para que não fosse encontrada pelos atiradores.

Um dos suspeitos seria o companheiro da mãe da bebê, que foi detido na última segunda-feira (29). Já o segundo suspeito, identificado como Claudemir Machado de Souza, continua foragido.
De acordo com a Polícia Civil do Paraná (PCPR), ambos os homens devem responder por homicídio qualificado consumado, nove tentativas de homicídio qualificado e tentativa de feminicídio pelo tiroteio.
Bebê morreu asfixiada enquanto mãe tentava protegê-la dos suspeitos do tiroteio em Prudentópolis
De acordo com a apuração do Cidade Alerta, o caso aconteceu no último sábado (27), quando o homem que foi detido começou a discutir com a companheira, uma mulher de 25 anos. Inicialmente, a parceira acionou a PMPR, mas, quando não encontraram o suspeito na residência, a equipe foi embora.
Contudo, quando os policiais se retiraram, o homem teria retornado à casa, acompanhado de Claudemir, e começado a disparar contra os moradores da residência. Dentre as 11 pessoas que ali estavam, 6 ficaram feridas.
Já a mulher, com medo de que a filha de 9 meses fosse ferida, fugiu com a criança para a área de mata. Para evitar que os atiradores ouvissem o choro da bebê, a mãe tampou a boca da menina com a mão, o que teria feito matá-la asfixiada.
Segundo a PCPR, a responsabilidade pela morte da bebê não seria da mulher de 25 anos. Por isso, os dois suspeitos do tiroteio em Prudentópolis também responderão por homicídio qualificado consumado.
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