Uma tataravó de 100 anos declarou que deseja morrer depois de passar oito meses isolada de seus familiares em uma casa de repouso. Doreen Tilly não vê a maioria das pessoas de sua família desde março deste ano, quando as visitas foram severamente restringidas devido a pandemia do novo coronavírus.
De acordo com a uma das bisnetas da idosa, Sonia Dixon, de 37 anos, fotos mostram a terrível deterioração da idosa nos meses em que ela deixou de ver regularmente as pessoas que ama.
“A diferença na minha avó é simplesmente devastadora de se ver. Antes, ela era cheia de vida e prosperava com as visitas regulares de sua família. Embora ela tenha sobrevivido aos seus próprios dois filhos, ela tem oito netos, 16 bisnetos e oito tataranetos, que quase todos moram na região. Antes do bloqueio, as pessoas estariam prontas para vê-la o tempo todo e ela adorava – isso dava a ela algo pelo qual viver”, disse a mulher.
Ainda conforme Sonia, sua avó desenvolveu depressão e precisou começar tomar remédios para se sentir menos triste. Ela explica que as poucas visitas que foram permitidas ao lar de idosos foram muito limitadas e não abrandaram a solidão da tataravó acostumada a ver frequentemente os netos, bisnetos e tataranetos.
“Eu não aguento mais que isso continue. Estou vendo-a desaparecer com a solidão – ela me disse que só quer morrer durante as visitas ao ar livre que me foram permitidas. Ela ficou muito deprimida e foi-lhe prescrito antidepressivos pela primeira vez na vida aos 100 anos de idade”, completou Sonia, que tem a pretensão de retirar a idosa da clínica de repouso.
Em resposta, a instituição de apoio aos idosos que fica na Escócia declarou que está apenas seguindo as regras do governo.