
A carcaça do táxi estava enterrada nos fundos de uma casa na Região Metropolitana de Curitiba
*Com informações do repórter Maurício Freire, da RICTV Curitiba
O motorista de táxi Jair Alves dos Santos, de 42 anos, teve o seu veículo de trabalho roubado há quase um mês e encontrou o automóvel neste sábado (20) enterrado no terreno de uma casa em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba.
O carro, um Fiat Idea, foi levado por quatro assaltantes no dia 27 de abril. O taxista conta que estava voltando de uma corrida, em Pinhais, também na região metropolitana, quando foi chamado por um passageiro. Ao parar o veículo, outros três homens entraram no carro e pediram que o motorista fosse para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) mais próxima, mas antes de chegarem ao destino, deram voz de assalto e obrigaram o taxista a diririgir por mais seis quilômetros.
Jair teve a carteira e o celular roubados e foi abandonado na região da Estrada Ecológica. Os criminosos fugiram levando o automóvel. Depois do assalto, a vítima fez um Boletim de Ocorrência na Delegacia de Pinhais. Neste sábado, a Polícia Militar recebeu uma denúncia anônima sobre o veículo. Ao chegar no endereço informado, junto com a PM, Jair encontrou o carro parcialmente enterrado e completamente desmontado. “Ninguém nunca viu uma coisa assim. Não sobrou nada”, disse o motorista.
A carcaça do automóvel estava enterrada até a metade nos fundos de uma casa. Espalhados pelo terreno foram encontradas várias peças do carro como portas, capô, para-choques, entre outras.
No terreno há uma casa, que parecia estar sendo usada. Havia louça suja na pia, café sobre a mesa e objetos pessoais espalhados por todo o ambiente.
Sob a supervisão da Polícia Militar, o que restou do táxi foi rebocado até a Delegacida da Polícia Civil de Piraquara, onde passará por perícia. A polícia está investigando o caso e, de acordo com o taxista, já existe um suspeito identificado. A redação do Portal RIC Mais tentou contato por telefone com a delegacia, mas ninguém atendeu.
Jair trabalha como taxista há 15 anos e disse que nunca passou por um assalto durante a vida profissional. “O carro não tem seguro, mas na cooperativa de táxi nós temos uma ação entre amigos que serve para pagar esse tipo de prejuízo. O problema é que estou sem transportar passageiro há um mês. O prejuízo é esse”, lamentou.
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