
Mais de 300 pessoas morreram e cerca de 5 mil ficaram feridas no terremoto de 7,3 graus na escala Richter
*Do R7
Um terremoto de 7,3 graus na escala Richter atingiu na noite deste domingo (12) a região na fronteira entre o Irã e o Iraque. Mais de 300 pessoas morreram e cerca de 5 mil ficaram feridas, de acordo com informações das autoridades e da imprensa local.
O epicentro do tremor está localizado a 32 km a sudoeste da cidade iraquiana de Halabja (a cerca de 300 km a noroeste da capital Bagdá).
O abalo aconteceu às 18h18 (16h18 de Brasília), na região fronteiriça com o Irã, a uma profundidade de 33,9 quilômetros, informou o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês).
Cerca de 14 províncias iranianas sentiram o tremor de terra. Oito cidades no Iraque foram atingidas pelo abalo. O abalo foi sentido também na capital do Iraque Bagdá, além da Turquia, Kuwait e nos Emirados Árabes.
Foram emitidos alertas em cidades de Israel e Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.
Dezenas de mortos e feridos são da cidade de Ghasr Shirin, na província de Kermanshah, no oeste do Irã. O tremor sacudiu a fronteira do país persa com o Iraque.
O último número de vítimas foi divulgado pelo subdiretor da Organização de Gestão de Crises do Irã, Morteza Akbarpour, citado pela emissora de televisão estatal.
Até o momento não foi possível quantificar os danos, pois a rede telefônica e o sistema de energia elétrica foram afetados pelo tremor, segundo Akbari.
Primeiras imagens: abalo arrasou cidades entre o Irã e o Iraque. (Foto: Reprodução/Twitter)
O Centro Sismológico da Universidade de Teerã, por sua vez, indicou que o terremoto no Irã foi de magnitude 4,5 e seu epicentro foi situado a uma profundidade de oito quilômetros na província de Kermanshah.
O Irã tem grande atividade sísmica e sofre terremotos com frequência. Os mais graves registrados até hoje ocorreram em dezembro de 2003 e em junho de 1990, e mais de 30 mil pessoas morreram em cada um deles.
Local do terremoto, de acordo com mapa da TV estatal iraniana. (Foto: Reprodução/Twitter)
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