A testemunha que presenciou a morte de Caio José Ferreira de Souza Lemes afirmou à polícia que o jovem levou o tiro na cabeça após ter se rendido e deitado no chão.
“Essa testemunha ouviu o barulho da batida [do carro] da Guarda Municipal e saiu da residência dela, quando acabou testemunhando o fato em si, que foi o disparo do guarda municipal na vítima, no Caio. [Ela disse] que o Caio estava fugindo, acabou se rendendo, se deitou no chão, com a mão na cabeça. Na hora que o guarda municipal chegou, talvez para fazer uma revista, é que acabou acontecendo o disparo da arma de fogo. De acordo com o relato dessa testemunha seria um tiro acidental, tanto que o guarda municipal ficou sentido, [talvez pensando] ‘putz, acabei disparando'”, conta o delegado Erick Guedes, que investiga o caso.