O tio suspeito de envolvimento na morte de Raissa da Silva Cabreira, de 11 anos, da etnia indígena Kaiowá, foi encontrado morto dentro de uma cela da Penitenciária Estadual de Dourados, no Mato Grosso do Sul, nesta quinta-feira (12). A informação foi confirmada pelo delegado Erasmo Cubas, responsável pelas investigações do caso.
A polícia trabalha com a hipótese de suicídio, mas os peritos ainda investigam o que causou a morte. Ao todo, cinco suspeitos foram detidos pelo crime: três adolescentes e dois adultos, incluindo o tio da menina.
Relembre o caso
Raissa foi vítima de estupro coletivo e morreu após ser arremessada de um penhasco de 20 metros de altura em Dourados, no Mato Grosso do Sul. Segundo o delegado, crime foi planejado e os suspeitos confessaram que combinaram de levar a menina para o local para abusarem dela, depois de ingerirem bebida alcóolica com a vítima. No local, após ser estuprada pelos homens e desmaiar, Raissa recobrou os sentidos e reconheceu os agressores, gritando que os denunciaria. Foi então que eles decidiram jogá-la do penhasco.