Estudantes deixam o prédio da escola Marjorie Stoneman Douglas após o tiroteio. (Foto: R7/WSVN.com/Reuters)

Morador de Sarandi teria avisado a professora sobre os tiros

“Não sei como vai ser quando ele tiver que voltar pra escola”, conta a mãe de dois jovens paranaenses, Pedro e Manuela, que há dois anos estudam na escola Stoneman Douglas High School, na Florida, nos Estados Unidos, local onde houve o tiroteio – 17 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas após um aluno abrir fogo com um fuzil AR-15, uma arma de guerra. 

Segundo relatos do jovem paranaense, o alarme de incêndio disparou e todo mundo saiu para o gramado obedecendo o procedimento padrão norte-americano. O jovem disse ao professor ter ouvido tiros, pois ele estava ao lado do bloco onde aconteceu o massacre.

O jovem contou à mãe que ele e os colegas de classe ficaram trancados por quase duas horas dentro da sala de aula e só saíram depois que a S.W.A.T fez uma verificação, revistando alunos e mochilas.

Ainda segundo o jovem de Sarandi, o atirador Nikolas Cruz, de 19 anos, teria levado um animal morto para escola dias antes. Ex-estudante da escola, o jovem foi preso pela polícia poucas horas após o tiroteio.