A médica Virginia Helena Soares de Souza deve voltar a responder processos pelas práticas realizadas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), do Hospital Evangélico. Em abril de 2017, a mulher foi absolvida do crime de homicídio qualificado e ainda uma ganhou uma indenização milionária. Entretanto, nesta quinta-feira (9) o caso volta a tona.

A Primeira Câmara do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJ-PR) acolheu recurso do Ministério Público (MP) para que a médica responda a mais duas ações penais.

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Novas denúncias contra médica Virgínia

Duas novas denúncias foram aceitas pelo TJ-PR. De acordo com o MP, a médica Virgínia foi responsável pela morte de duas pessoas que estavam internadas no Hospital Evangélico em 2012.

Em 2018 as denúncias foram rejeitadas pelo TJ-PR, entretanto, no novo recurso do Ministério Público as denúncias foram acatadas por unanimidade. As vítimas das novas ações são duas mulheres. Uma de 35 anos, que morreu após uma cirurgia cesariana e outra de 16 anos, que foi transferida de Foz do Iguaçu com queimaduras no corpo. Conforme o MP, ambas morreram em 2012.

Defesa de Virgínia alega que irá recorrer

A defesa da médica se pronunciou por meio de nota e declarou que caso iniciem novas ações penais, ficará provado que a acusada apenas praticou atos típicos da medicina intensiva.

Confira a nota na íntegra:

“Na tarde desta quinta-feira (9/5/2019), a Primeira Câmara do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná acolheu recurso do Ministério Público para que a Médica Virginia Helena Soares de Souza responda a mais duas ações penais, por atos ligados a medicina intensiva, sobre outras duas pacientes que entraram em óbito em 2012, na UTI do Hospital Evangélico de Curitiba.

Os recursos do Ministério Público se deram pelo fato do Juiz da Segunda Vara do Júri de Curitiba ter rejeitado duas denúncias por falta de provas.

A defesa informa que interporá recurso para o STJ e STF e, caso se iniciem novas ações penais, ficará novamente provado que a acusada apenas praticou atos típicos de medicina intensiva, previstos em protocolos e literatura médica.

É a nota da defesa da médica Virginia Helena Soares de Souza.”

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Guilherme Becker
Guilherme Becker

Editor

Guilherme Becker é formado em Jornalismo pela PUCPR, especializado em jornalismo digital. Possui grande experiência em pautas de Segurança Pública, Cotidiano, Gastronomia, Cultura e Eventos.

Guilherme Becker é formado em Jornalismo pela PUCPR, especializado em jornalismo digital. Possui grande experiência em pautas de Segurança Pública, Cotidiano, Gastronomia, Cultura e Eventos.