Londrina - Uma das trabalhadoras vítima da explosão de um prédio em Londrina, Norte do Paraná, sofreu queimaduras em 90% do corpo. Ela está internada no Hospital Universitário da Universidade Estadual de Londrina (HU-UEL), desde a manhã deste sábado (30).

Uma das trabalhadoras, vítima de explosão em prédio de Londrina, é socorrida pelo SIATE após ter queimaduras em 90% do corpo.
As outras três vítimas tiveram 60% do corpo queimado. (Foto: Douglas Kuspiosz/RICtv Londrina)

Outras três trabalhadoras também se feriram na explosão do prédio e registraram queimaduras em pelo menos 60% do corpo.

Segundo o HU-UE, três das vítimas estão em estado grave, respirando com o auxílio de ventilação mecânica e com cuidados intensivos. A outra trabalhadora envolvida na explosão está em estado semicrítico, respirando em ar ambiente.

“O HU-UEL ressalta que todos os protocolos assistenciais foram seguidos e que as medidas necessárias estão sendo adotadas para oferecer atendimento qualificado, seguro e humanizado às pacientes e seus familiares. A instituição segue com todo o empenho acompanhando a evolução dos casos e tomando todas as medidas necessárias requeridas para o atendimento das vítimas”, explicou o hospital em nota.

As mulheres vítimas da explosão têm idades entre 19 e 60 anos, embora não tenha sido informado pelo HU-UEL quais delas estão em estado grave e qual está com status semicrítico.

Explosão em prédio em Londrina deixou mulheres feridas após manutenção em piscina

Explosão em prédio de Londrina
O local do acidente foi isolado para investigação da Polícia Civil. (Foto: Douglas Kuspiosz/RICtv Londrina)

Segundo os socorristas que atenderam as quatro mulheres feridas, a explosão em um prédio em Londrina ocorreu quando as vítimas faziam a manutenção em uma piscina coberta do local. Elas utilizavam uma lixadeira para o polimento do chão quando ocorreu o incidente.

Os socorristas ainda relataram que a a explosão pode ter sido provocada devido a uma lata de thinner aberta no local. Esse solvente utilizado como diluidor é feito a base de hidrocarbonetos, sendo assim inflamável. Assim, um possível curto-circuito na lixadeira, ou até mesmo um atrito causado pelo equipamento, pode ter iniciado o acidente.

“Como o local era coberto então não houve o fluxo desse gás saindo do ambiente acabando acumulando em todo o local […] no momento que eles foram utilizar a lixadeira para fazer a manutenção do chão da piscina pelo curto ou pelo atrito causado pela lixadeira pode ter deflagrado essa explosão pelo gás”, explica o Tenente Adriano Amaral do Corpo de Bombeiros.

O local da explosão foi isolado e a Polícia Civil do Paraná (PCPR) iniciou as investigações para apurar as causas exatas do incidente.

Construtora do prédio se manifestou após explosão que deixou trabalhadora com queimaduras

Após a explosão, a construtora responsável pelas manutenções no prédio revelou que o acidente ocorreu durante a execução de serviços de limpeza por empresa terceirizada em um dos seus empreendimentos.

“Imediatamente, as equipes presentes na obra acionaram o socorro e as quatro vítimas foram prontamente atendidas e encaminhadas ao Hospital Universitário. A incorporadora destaca que zela pela segurança dos seus colaboradores, diretos e terceiros, e trabalha para apurar as causas do acidente ao mesmo tempo em que presta apoio aos feridos”, disse a construtora em nota oficial.

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Jorge de Sousa

Editor

Jorge de Sousa é formado em jornalismo desde 2016, pós-graduado em Direito Eleitoral e Processo Eleitoral e especializado na cobertura de pautas sobre Política, do Paraná e do Brasil, além de matérias sobre Agronegócio e Esportes.

Jorge de Sousa é formado em jornalismo desde 2016, pós-graduado em Direito Eleitoral e Processo Eleitoral e especializado na cobertura de pautas sobre Política, do Paraná e do Brasil, além de matérias sobre Agronegócio e Esportes.