Londrina - As quatro trabalhadoras queimadas após explosão em um prédio de Londrina, Norte do Paraná, foram identificadas na noite deste sábado. O comunicado foi emitido pelo Hospital Universitário da Universidade Estadual de Londrina (HU-UEL).

Imagens mostram socorro às trabalhadoras queimadas em explosão de prédio em Londrina
Polícia Civil investigará as causas da explosão no prédio. (Foto: Douglas Kuspiosz/RICtv Londrina)

As trabalhadoras queimadas após a explosão em um prédio em Londrina são Erica Cristina da Silva, 19 anos, Cristiane Pereira Galvão, 35 anos, Juliana Carvalho da Silva, 36 anos, e Maura Ribeiro Duarte, 60 anos. O HU-UEL não detalhou individualmente quais delas estão em estado grave após o incidente.

De acordo com o hospital, três das vítimas estão em estado grave, respirando com o auxílio de ventilação mecânica e com cuidados intensivos. A outra trabalhadora envolvida na explosão está em estado semicrítico, respirando em ar ambiente.

“O HU-UEL ressalta que todos os protocolos assistenciais foram seguidos e que as medidas necessárias estão sendo adotadas para oferecer atendimento qualificado, seguro e humanizado às pacientes e seus familiares. A instituição segue com todo o empenho acompanhando a evolução dos casos e tomando todas as medidas necessárias requeridas para o atendimento das vítimas”, explicou o hospital em nota.

Explosão em prédio em Londrina deixou mulheres feridas após manutenção em piscina

Explosão em prédio de Londrina
O local do acidente foi isolado para investigação da Polícia Civil. (Foto: Douglas Kuspiosz/RICtv Londrina)

Segundo os socorristas que atenderam as quatro mulheres feridas, a explosão em um prédio em Londrina ocorreu quando as vítimas faziam a manutenção em uma piscina coberta do local. Elas utilizavam uma lixadeira para o polimento do chão quando ocorreu o incidente.

Os socorristas ainda relataram que a a explosão pode ter sido provocada devido a uma lata de thinner aberta no local. Esse solvente utilizado como diluidor é feito a base de hidrocarbonetos, sendo assim inflamável. Assim, um possível curto-circuito na lixadeira, ou até mesmo um atrito causado pelo equipamento, pode ter iniciado o acidente.

“Como o local era coberto então não houve o fluxo desse gás saindo do ambiente acabando acumulando em todo o local […] no momento que eles foram utilizar a lixadeira para fazer a manutenção do chão da piscina pelo curto ou pelo atrito causado pela lixadeira pode ter deflagrado essa explosão pelo gás”, explica o Tenente Adriano Amaral do Corpo de Bombeiros.

O local da explosão foi isolado e a Polícia Civil do Paraná (PCPR) iniciou as investigações para apurar as causas exatas do incidente.

Construtora do prédio se manifestou após explosão em prédio

Após a explosão, a construtora responsável pelas manutenções no prédio revelou que o acidente ocorreu durante a execução de serviços de limpeza por empresa terceirizada em um dos seus empreendimentos.

“Imediatamente, as equipes presentes na obra acionaram o socorro e as quatro vítimas foram prontamente atendidas e encaminhadas ao Hospital Universitário. A incorporadora destaca que zela pela segurança dos seus colaboradores, diretos e terceiros, e trabalha para apurar as causas do acidente ao mesmo tempo em que presta apoio aos feridos”, disse a construtora em nota oficial.

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Jorge de Sousa

Editor

Jorge de Sousa é formado em jornalismo desde 2016, pós-graduado em Direito Eleitoral e Processo Eleitoral e especializado na cobertura de pautas sobre Política, do Paraná e do Brasil, além de matérias sobre Agronegócio e Esportes.

Jorge de Sousa é formado em jornalismo desde 2016, pós-graduado em Direito Eleitoral e Processo Eleitoral e especializado na cobertura de pautas sobre Política, do Paraná e do Brasil, além de matérias sobre Agronegócio e Esportes.