Transportadora de Maringá passa por roubo milionário
A sede da transportadora americana FedEx em Maringá, no Noroeste do Paraná, passou por um assalto milionário na noite da última segunda-feira (8). Cerca de 700 bicletas, 100 pneus e 30 ar condicionados foram levados do local. Funcionários ficaram por quatro horas amarrados até conseguirem chamar a polícia.
Na transportadora, ninguém quis falar sobre o caso no dia seguinte. Mas, conforme a polícia, 10 homens fortemente armados invadiram o local, rederam todos os funcionários e os colocaram amarrados dentro de um dos caminhões. As vítimas só conseguiram se soltar quatro horas depois e acionaram a polícia. O roubo só acabou na madrugada de terça-feira (9).
A empresa de logística é uma das maiores do mundo e fica num ponto estratégico de Maringá, a cinco quilômetros do aeroporto e próxima ao contorno rodoviário da cidade, que dá acesso a todas as regiões do País.
O roubo mudou completamente a rotina no local, na noite seguinte ao assalto. O pátio, que costuma estar cheio e agitado, tinha poucos caminhões. A vigilância foi reforçada por funcionários armados de uma empresa de segurança. Eles ficaram perto do portão, controlando a entrada e saída de veículos e pessoas.
O barracão, que costuma ter diversos funcionários, tinha alguns poucos. Não havia nenhum barrulho de máquinas e empilhadeiras.
A Polícia Civil já investiga o crime. Imagens de câmeras de segurança estão sendo analisadas. Funcionários e outros representantes da empresa serão ouvidos nesta quarta-feira (10).
Outros roubos a transportadoras em Maringá
Este não foi o único assalto contra transportadora ocorrido na cidade, nos últimos meses. Em maio, outra empresa do ramo foi alvo de bandidos, que foram ao local interessados numa carga de armas que seriam entregues pela empresa. 50 delas, entre pistolas e escopetas, foram levadas pelos criminosos.
Um ano antes, a mesma empresa foi assaltada e o objetivo dos bandidos era o mesmo: o roubo de armas que estavam no local para entrega. Os bandidos tinham informações privilegiadas, pois sabiam exatamente onde elas estavam.
