(Reprodução/RICTV Curitiba)

Rebelião teve início no fim da noite de domingo (1) e se tornou a mais longa da última década

Três agentes penitenciários que eram mantidos reféns em uma rebelião na Casa de Custódia de Curitiba foram liberados pelos presos no começo da tarde desta quarta-feira (4).

Agentes penitenciários

As negociações realizadas pelo Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) chegaram a ser interrompidas por duas vezes durante a rebelião na Casa de Custódia de Curitiba, no fim das tardes de segunda-feira (2) e de terça-feira (3), e retomadas durante a manhã de quarta-feira.

Leia mais: Rebelião na Casa de Custódia de Curitiba é a mais longa da década

Os três agentes saíram em uma ambulância do Corpo de Bombeiros e encaminhados para o Hospital do Trabalhador para passar por avaliação médica – eles apresentavam ferimentos leves e chegaram a ser torturados, de acordo com o sindicato da categoria. Um agente ainda permanece em poder dos detentos e, de acordo com o Departamento Penitenciário (Depen), será libertado na quinta-feira (5).

A rebelião teve início no fim da noite de domingo (1) e se tornou a mais longa da última década, de acordo com o Sindarspen.

A situação teve início quando presos da galeria A, que abriga 172 pessoas, queriam acertar contas com detentos de outra galeria que fazem parte de um grupo rival. Ao todo, a Casa de Custódia abriga 600 presos.

Tentativa de fuga

Em nota, o Depen informou que na Casa de Custódia de Piraquara, por volta das 14h desta quarta-feira (4), houve uma tentativa de fuga. Três detentos que estavam nos shelters tentaram empreender fuga e o SOE (Seção de Operações Especiais) impediu a fuga.