Confronto ocorreu durante uma perseguição na Rua Francisco Derosso
Uma troca de tiros entre a Polícia Militar e um suspeito deixou uma pessoa morta na tarde de domingo (14), na Rua Francisco Derroso, no bairro Xaxim, em Curitiba. Segundo informações da própria PM, os policias foram chamados por volta das 16 horas para atendem uma denúncia de ameaça. De acordo com a ligação, dois homens armados estariam dentro de um veículo branco, circulando pelo bairro. Ao localizar o veículo e tentar fazer a abordagem, os suspeitos teriam disparado contra a viatura e fugido.
A perseguição durou vários quilômetros pela principal via do bairro e deixou os moradores da região apavorados. Ao menos um veículo que não estava envolvido na confusão foi atingido pelos disparos, mas, por sorte, ninguém ficou ferido.
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O motorista do carro, um Gol branco com placas de Gaspar, foi atingido e morreu no local. O passageiro conseguiu fugir e ainda não foi encontrado. No veículo, que não tinha alerta de roubo, foi encontrado uma arma calibre 38.
Família de suspeito nega versão da PM
Familiares do suspeito morto na perseguição, identificado como Samuel, negaram que o rapaz estivesse armado ou que representasse ameaça contra alguém. Segundo a família, o homem baleado era pintor e nunca havia cometido nenhum tipo de crime. Eles afirmam que a vítima tinha acabado de descobrir que a companheira teria o traído com o melhor amigo. Após a descoberta, ele teria se embriagado e ido tirar satisfação com os dois. A família negou que ele estivesse armado.
PM abre inquérito para apurar abordagem
Procurada pela reportagem da RICTV Record, a PM afirmou que determinou a abertura de um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar as circunstâncias e todos os detalhes repassados do caso. Participaram da ocorrência policial integrantes do 13º Batalhão de Polícia Militar (13º BPM) e da Rondas Ostensivas de Natureza Especial (RONE) do Batalhão de Operações Especiais (BOPE).
Como o IPM irá apurar todas as circunstancias do fato ocorrido, as pessoas arroladas como testemunhas serão ouvidas no processo. Caso haja outras testemunhas, que tenham versões diferentes sobre o declarada pela PM, devem procurar a Corregedoria da Polícia Militar do Paraná para prestar seus relatos, os quais serão utilizados para o esclarecimento da situação e formação do juízo na solução do Inquérito.