
Uma prima da estudante de Direito a encontrou com um corte no pescoço; a universitária teria feito uma festa, na casa onde vivia, na véspera do crime
*Com informações do repórter Marcelo Borges, da RICTV Curitiba
Uma estudante do curso de Direito de uma das principais universidades de Curitiba foi encontrada morta com facadas no pescoço, na casa onde vivia, na Rua Oliveira Viana, no bairro Boqueirão, em Curitiba.
Mahara D’Avila Scremin, de 23 anos, deixou a casa dos pais, no litoral do Estado, para estudar. Ela era acostumada a conversar várias vezes por dia com a mãe e com o pai. Mas na quarta-feira (31) o telefone não tocou, o que causou preocupação da família da jovem.
Sem notícias da filha, os pais ligaram para um familiar que mora bem perto de onde Mahara vivia sozinha. A prima chegou à casa da universitária e encontrou o portão e a porta principal da casa abertos. Ao entrar no imóvel, ela viu Mahara morta no quarto. No pescoço, dois ferimentos possivelmente feitos com o uso de uma faca.
A perícia concluiu que a universitária foi assassinada no final da manhã de quarta-feira. O corpo só foi encontrado cerca de oito horas depois, no início da noite. Abalados com a morte, familiares preferiram o silêncio no momento da dor, afirmando apenas que a vítima era muito tranquila.
Em um dos últimos contatos com os pais, a universitária disse que iria receber algumas pessoas em casa. Garrafas de bebidas álcoolicas abertas foram encontradas na residência, indicando que houve a confraternização entre a jovem e amigos.
Na cozinha, a polícia encontrou uma panela no fogão, com o gás ligado. Policiais, inicialmente, descartaram um caso de latrocínio, que é o roubo seguido de morte, e investigam a possibilidade de um crime passional.
As chaves das portas estavam do lado de dentro, o que pode indicar que a estudante conhecia o assassino. Nenhum pertence da vítima teria desaparecido. Por ela ter sido encontrada sem roupas, outra dúvida é se houve estupro ou não.
Nas próximas horas exames serão feitos no Instituto Médico Legal (IML) com o objetivo de descobrir se a vítima sofreu, ou não, o abuso sexual. A equipe da Divisão de Homicídios e proteção à pessoa, a DHPP, já está apurando todos os detalhes do crime.
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