A Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Cascavel (PR) que atendeu um paciente com suspeita de ebola deve ser liberada para atendimento à população às 13h desta sexta-feira. (10). A informação é da prefeitura de Cascavel.

De acordo com o comunicado, uma reunião entre uma equipe do Ministério da Saúde e outros órgãos ligados à saúde, nesta manhã, decidiu pela liberação da UPA, que estava mantida em isolamento. A unidade deve passar por uma higienização total antes da reabertura.

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A Secretaria Municipal de Saúde informou que a orientação do governo federal é que os pacientes que estavam em observação na UPA poderão ser liberados, de acordo com o estado de saúde. A equipe de saúde que estava de plantão e ficou isolada na unidade também será liberada. Todos serão monitorados, por 21 dias, período de incubação do vírus do ebola.

Um homem de 47 anos vindo da Guiné, com o voo fazendo escala no Marrocos, chegou ao Brasil no dia 19 de setembro e relatou ter apresentado febre nos últimos dois dias.

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O africano Souleymane Bah, que é comerciante, nasceu no dia 1º de janeiro de 1967 e, de acordo com documento do Ministério da Justiça, fez o pedido de entrada no Brasil no dia 23 de setembro, na delegacia da Polícia Federal em Dionísio Cerqueira (SC), na fronteira com a Argentina. Ele saiu da Guiné, passou pelo Marrocos, pela Argentina e de lá entrou no Brasil com destino a Cascavel.

Até o início da noite de quinta-feira (9), ele estava subfebril e não apresentava hemorragia, vômitos ou quaisquer outros sintomas, considerados típicos da doença. De acordo com o ministério, ele está em bom estado geral e é mantido em isolamento total no Hospital Nacional de Infectologia, no Rio de Janeiro.

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Epidemia

O mundo vive hoje a pior epidemia de ebola da história. Foram registrados 8.011 casos na Guiné, Libéria e Serra Leoa, com 3.857 mortes, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde. Nigéria, Senegal e Estados Unidos e Espanha apresentaram transmissões localizadas. Juntos, foram contabilizados nestes países 21 pacientes com a doença e 8 mortes.

Confira a matéria exibida pelo programa Balanço Geral Curitiba: