O secretário-adjunto de Segurança e Controle Urbano de Osasco (SP), Adilson Custódio Moreira, de 53 anos, foi morto a tiros dentro da Prefeitura de Osasco, no início da noite da segunda-feira, (6). O suspeito do crime é o guarda civil municipal Henrique Marival de Souza, de 46 anos.

O secretário adjunto convocou uma reunião com guardas-civis, para anunciar algumas mudanças. Ao final do encontro, Moreira disse que os guardas que quisessem conversar em particular poderiam esperar que seriam atendidos.
Souza foi o último a se reunir com o secretário adjunto e, armado, aproveitou a ocasião para rendê-lo. O secretário havia deixado sua arma em casa. Pelo menos oito disparos, segundo a Polícia Civil, e ao menos quatro atingiram o secretário. Está pendente ainda o laudo necroscópico.
Quando foram disparados, Souza estava sozinho com Moreira numa sala na sede da prefeitura, e ninguém soube dizer se o secretário havia sido atingido se imediato.
Após o crime, Souza se manteve trancado na sala enquanto negociava sua rendição com policiais militares. Só por volta das 19h30 ele aceitou se entregar. O secretário adjunto estava morto.
O guarda-civil foi preso e conduzido ao 5º Distrito Policial de Osasco, onde seria ouvido e deve ser indiciado pelo homicídio. Conforme o comando da Guarda Civil Municipal de Osasco, Souza não era alvo de denúncias nem de investigações por processos administrativos. Ele integra a Guarda há mais de 15 anos.
De acordo com as investigações preliminares, Souza se revoltou com uma mudança de funções decidida pela sua chefia e anunciada por Moreira e por isso teria cometido o crime. Ele deixaria de integrar a equipe de segurança pessoal do agora prefeito Gerson Pessoa (Podemos) para voltar a atuar nas ruas.
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