Curitiba - Uma descoberta assustadora vem mobilizando as autoridades e moradores de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Dois crânios humanos foram encontrados às margens de um rio na cidade, levantando suspeitas de que poderiam estar ligados a rituais religiosos.

O caso ganhou atenção após um pescador da região encontrar os restos mortais, sendo um deles dentro de um saco plástico e o outro exposto sobre uma pedra. A Polícia Civil já abriu um inquérito para investigar o fato, que envolve possíveis crimes de vilipêndio a cadáver.
De acordo com o delegado Fábio Machado, tudo indica que o local era preparado para realização de trabalhos espirituais. Além dos crânios, algumas velas foram encontradas no local.
“Temos fortes indícios de que esses crânios foram retirados de algum cemitério ou sepultura, já que estavam em avançado estado de decomposição, o que demonstra que a morte não ocorreu ali, mas sim em outro lugar”, explicou o delegado.
A polícia também investiga imagens de câmeras de segurança próximas ao local para identificar possíveis suspeitos que tenham acessado a área, uma região escura e pouco movimentada, conhecida por ser propícia para rituais.
Ainda segundo a investigação, a pessoa responsável pelo ritual pode ter abandonado os restos mortais e objetos no local antes de concluir a cerimônia, por motivos que ainda são desconhecidos.
“Ao que tudo indica, a pessoa que foi fazer essa cerimônia religiosa teria desistido no meio do caminho, largando aqueles objetos ali”, afirmou Machado.
Crânios foram encontrados por pescador
Um pescador de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), encontrou dois crânios humanos na rua Antonio Singer, à beira do Rio Miringuava.
De acordo com a apuração do Balanço Geral, o morador teria encontrado um dos objetos dentro de um saco preto, e o outro do lado de fora, na última segunda-feira (1°). Desesperado, o pescador teria ligado para a polícia, que foi até o local.
Segundo o delegado Fábio Machado, não há possibilidade de se tratar de homicídio, pois os restos mortais são muito antigos, de ao menos seis meses. A principal investigação é de um caso de vilipêndio de cadáver.
Quer receber notícias no seu celular? Entre no canal do Whats do RIC.COM.BR. Clique aqui