O velório da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, que morreu durante uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia, será realizado nesta sexta-feira (4). O pai da publicitária confirmou que os amigos, os familiares e o público geral poderá acompanhar a cerimônia de despedida no Cemitério Parque da Colina, em Niterói, no Rio de Janeiro.
Conforme informações repassadas pela família, o velório de Juliana Marins terá início às 10h da próxima sexta-feira (4). Até às 12h, o público geral poderá acompanhar a despedida e prestar uma homenagem para a brasileira que mobilizou o país inteiro. A partir das 12h30, apenas amigos e familiares poderão acompanhar os últimos momentos do velório.
O corpo de Juliana deve ser cremado às 15h30. Para a família, esta é uma forma digna de agradecer pelo carinho dos brasileiros e promover uma despedida merecida para a publicitária.
Autópsia no corpo de Juliana Marins antes de velório
O corpo de Juliana Marins chegou ao Brasil por volta das 18h30 desta terça-feira (1º). Ainda no período da noite, um avião da Força Aérea Brasileira realizou o translado até o Rio de Janeiro, onde na manhã desta quarta (2) foi realizada uma nova autópsia.
A autópsia feita na Indonésia descreve que Juliana Marins morreu entre 12 e 24 horas antes do corpo chegar ao serviço legista, vítima de hemorragia provocada por trauma contundente. O pedido por uma nova autópsia no Brasil foi feito pela família de Juliana, que questiona pontos do laudo indonésio.
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Diante dos questionamentos da família, a Advocacia-Geral da União (AGU), a Defensoria Pública da União (DPU) e o governo estadual do Rio de Janeiro chegaram ao acordo na 7ª Vara Federal de Niterói para realizar um novo procedimento no Brasil.
Por volta das 8h30 desta quarta (2), os peritos iniciaram a nova autópsia, que durou cerca de 2h30. O resultado deve ser liberado em até sete dias.
Morte de Juliana Marins
Juliana Marins caiu enquanto fazia uma trilha na cratera do Monte Rinjani, um vulcão, na Indonésia, na manhã de sábado, 21 de junho. Na segunda-feira (23), equipes de resgate localizaram a brasileira por meio de drone térmico. Naquele dia, ela ainda estava viva. O socorrista que fez o resgate do corpo só conseguiu chegar até ela no dia seguinte (24), quando Juliana já tinha morrido. O corpo foi resgatado do local no dia 25.
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Editor
Guilherme Becker é formado em Jornalismo pela PUCPR, especializado em jornalismo digital. Possui grande experiência em pautas de Segurança Pública, Cotidiano, Gastronomia, Cultura e Eventos.
