Vídeos gravados por populares durante do show da banda Menos é Mais em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, mostram o momento do tiroteio durante uma briga generalizada. Os disparos foram realizados por um policial militar de folga, que teria sido hostilizado e agredido por um grupo de amigos.

“O mesmo teria sido hostilizado por algumas pessoas de forma a ser injuriado na sua condição de raça, e também passou a ser agredido por um grupo de pessoas que acompanhava esses ofensores. De imediato, para repelir esta injusta agressão, ele necessitou efetuar disparos de arma de fogo”, comentou o delegado Geraldo Evangelista, da Polícia Civil do Paraná (PCPR).
Após os disparos, dois homens foram baleados, sendo que um deles precisou ser hospitalizado. O policial que teria efetuado os disparos foi encaminhado para prestar depoimento. Assista ao momento do tiroteio que interrompeu o show da banda Menos é Mais:
Tiroteio em show do Menos é Mais
Os tiros que acabaram com o show da banda Menos é Mais em Foz do Iguaçu aconteceram na noite de sábado (30), cerca de 40 minutos após os pagodeiros subirem no palco. Por questão de segurança, os músicos saíram rapidamente do palco e não retornaram mais. Em nota, a banda lamentou a ocorrência.
“Durante o evento, houve a interrupção do show devido a um fato isolado envolvendo terceiros, levando a produção do evento a tomar a decisão de encerrar a apresentação, visando à preservação da ordem e à segurança do grupo, dos presentes e de todos os envolvidos”, publicou o grupo.
A Secretaria da Segurança Pública do Paraná (SESP) confirmou que o suspeito de efetuar os disparos é um policial militar que teria sido violentamente atacado por um grupo de homens. Além disso, destacou que um dos envolvidos na confusão possui histórico de envolvimento em crimes.
“Informações preliminares indicam que um dos agressores possui histórico de envolvimento no homicídio de um agente de segurança pública. Além das agressões físicas, o policial foi alvo de hostilizações de cunho racial, configurando o crime de injúria racial”, informou a SESP.
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