
O jovem de 21 anos estava encostado em um muro quando foi surpreendido por pelo menos vinte disparos
*Com informações de Vinicius Buganza, repórter da RICTV Londrina
Felipe de Oliveira Castilho, de 21 anos, foi morto a tiros na frente da sorveteria em que trabalhava como vigilante na noite desta segunda-feira (9) na Zona Norte de Londrina, no norte do Paraná. Os criminosos passaram de carro atirando contra a vítima que foi atingida por diversos tiros e morreu no local.
Segundo a polícia, o jovem fazia a segurança de comércios da Avenida onde foi morto. Ele estava encostado em um muro, na frente da sorveteria, quando foi surpreendido por pelo menos vinte disparos. Sem tempo para se defender, acabou alvejado e não resistiu aos ferimentos.
O muro ficou com várias marcas de tiros. (Foto: Reprodução/RICTV)
“O que os dados indicam no momento, embora, isso deva ser objeto de apuração mais pormenorizada, é que não foi emitida a voz de assalto. E sim, que os indivíduos passaram pela vítima e deliberadamente efetuaram disparos. Uma execução”, disse o Major Villa, da Polícia Militar, em entrevista concedida à RICTV Londrina.
Carros
O HB20 no encontrado no Jardim Porto Seguro. (Foto: Reprodução/Facebook)
O Ford Focus foi encontrado em outro local. (Foto: Reprodução/Facebook)
Minutos depois do crime, os dois carros usados foram incendiados em bairros distintos da cidade. Ambos eram roubados. De acordo com a PM, trata-se de uma ação para destruir pistas e impedir que descubram a identidade dos criminosos.
Redes sociais
O jovem costumava postar fotos nas redes sociais com roupas da polícia. Apesar disso, a polícia não acredita que ele tenha sido confundido com um agente policia. “Nós não temos nenhum elemento comprobatório que nos induza acreditar que tenho sido um equívoco”, completou o Major Villa.
Semelhança
O assassinato do vigilante chama atenção pela semelhança com a execução de um guarda municipal de Londrina no final de fevereiro deste ano. Na ocasião, Leonardo Lopes Camargo Gualberto foi morto a tiros enquanto fazia a segurança de um mercado. O carro usado no crime também foi queimado. Até o momento ninguém foi preso.
A relação entre os homicídios não está descartada e será um dos alvos da investigação.
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