A professora Catarina Kasten, de 31 anos, foi encontrada morta após ser abusada sexualmente enquanto caminhava pela trilha do Matadeiro, no Sul da Ilha, na manhã da última sexta-feira (21). Na segunda-feira (24), o marido da vítima participou de um ato organizado na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em que ela estudava.

Catarina havia saído cedo de casa para seguir até uma aula de natação. Ela caminhava sozinha por volta das 7h quando foi abordada. O principal suspeito, Giovane Correa Mayer, de 21 anos, foi preso ainda no mesmo dia. Ele morava próximo ao local do crime e confessou o crime.
Em entrevista ao ND Notícias, da NDTV RECORD, o marido da professora, Roger Gusmão, falou pela primeira vez sobre as horas de angústia até a confirmação da morte. Ele contou que estranhou quando a esposa não retornou no horário habitual.
“Quando vi que ela não chegava, imaginei que estivesse terminando a aula. Depois, alguém comentou no grupo da natação que tinha encontrado os pertences dela. Liguei para a professora, e ela disse que a Catarina não tinha aparecido. Ali, senti que algo estava errado”, relatou, emocionado.
Roger acionou a Polícia Militar e iniciou buscas pelo local que o casal conhecia bem. A trilha, percorrida diariamente pelos dois, acabou se tornando cenário da tragédia. O corpo de Catarina foi localizado por volta das 14h por dois turistas que passavam pela região, um dos cartões-postais da Ilha.
Morte de Catarina Kasten: planos do casal
Além da dor, ficou também a interrupção dos planos que o casal construía juntos. Catarina e Roger estavam economizando para comprar a tão sonhada casa própria e o primeiro carro, que facilitaria a rotina da estudante de mestrado em Florianópolis. Roger havia até deixado as aulas de natação para ajudar no orçamento.
“Você planeja tudo: ter a casa, comprar um carro, adotar um cachorro, morar num lugar tranquilo como os Açores… E, de repente, não faz mais sentido. Catarina não está aqui. Como é que eu vou seguir com esses planos sozinho?”, desabafou.
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