A Polícia Militar foi levada a uma cisterna após uma denúncia anônima na tarde desta quinta-feira (10). A ocorrência aconteceu em Pompéu, no Centro-Oeste de Minas Gerais, em uma estrutura desativada na região urbana, na qual as autoridades encontraram um corpo de uma mulher de 47 anos não identificada.

Equipe descendo em cisterna.
Trabalho foi minucioso para resgatar o corpo (Foto: divulgação/Corpo de Bombeiros)

De acordo com a Polícia Militar, a vítima já estava desaparecida há 5 dias e o corpo foi encontrado em estado avançado de decomposição. Além da denúncia, a descoberta aconteceu após três suspeitos terem sido abordados e confessado o assassinato e a ocultação do corpo da mulher na cisterna.

Os suspeitos também revelaram que o crime havia acontecido há cerca de 7 dias e a morte teria sido causada por enforcamento. Segundo a polícia, a suspeita é de que o crime ocorreu após um desentendimento por conta de drogas entre os envolvidos. Até o momento, apenas dois suspeitos, de 19 e 26 anos, foram presos, o terceiro foi identificado, mas ainda se encontra foragido.

Operação resgate na cisterna

Com um cenário complexo, as autoridades de Pompéu precisaram realizar uma operação minuciosa, exigindo o uso de técnicas de salvamento terrestre, cilindros de ar respirável e roupas sanitárias. Ao longo da operação, policiais militares e um perito da Polícia Civil acompanharam de perto os trabalhos de resgate.

Segundo informações da equipe de bombeiros, a cisterna desativada tem aproximadamente 20 metros de profundidade e é extremamente confinada, com apenas 1 metro de diâmetro. Com cautela, os profissionais realizaram diversas amarrações técnicas para a retirada da vítima. Depois do procedimento, a equipe içou o corpo, entregue à perícia em seguida.

O corpo da mulher foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), onde passará por exames que irão confirmar a identidade e ajudar a esclarecer as causas da morte da vítima.

*Com supervisão de Guilherme Fortunato 

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Alana de Abreu

Estagiária de jornalismo

Aspirante a jornalista, Alana se dedica ao jornalismo investigativo, além de se especializar nas editorias de Cultura, como agenda de shows e listas 'de que fazer' na cidade, e de Entretenimento. Atualmente no quinto período de Jornalismo na Universidade Positivo, iniciou sua trajetória há 2 anos, começando como produtora de audiovisual.

Aspirante a jornalista, Alana se dedica ao jornalismo investigativo, além de se especializar nas editorias de Cultura, como agenda de shows e listas 'de que fazer' na cidade, e de Entretenimento. Atualmente no quinto período de Jornalismo na Universidade Positivo, iniciou sua trajetória há 2 anos, começando como produtora de audiovisual.