A consultora de recrutamento e seleção Manoella Dalledone explica que as empresas podem investir em algumas ações para tornar o ambiente mais amigável para as mulheres. “Rotinas híbridas ajudam bastante, flexibilidade de horário, banco de horas, parceria com creches e escolas, e tolerância quando houver necessidade de sair devidos a demandas pessoais”, conta.
Miriam Nayara, diretora da Paraná Talentos, também diz que “treinamento de times e desenvolvimento pessoal das equipes, com palestras, vídeos, orientações e acompanhamento psicológico” podem ajudar.
O sócio-fundador da GC Talentos, Gilberto Cordeiro, frisa que é preciso ainda “punir os agressores, pois é a impunidade que gera um ambiente de assédio de forma descontrolada”.