Palmira Lima afirma que uma das maiores dificuldades que teve para se recuperar após sofrer violência doméstica foram os julgamentos. “[Na hora que precisa de apoio] não tem família, não tem amigos”, diz.
“Nenhuma mulher gosta ou quer viver apanhando, sendo humilhada”, pontua. Palmira ainda relata que o machismo a afeta todos os dias. “Me afeta em conviver sendo a todo momento julgada e culpada por absolutamente tudo que o agressor fez e gerou”.
“Precisamos de uma sociedade acolhedora e com olhos voltados a ajudar e não julgar”, diz ela. O sonho de Palmira é ter um abrigo para mães e filhos.