O tenente-coronel José Mildemberger Júnior, da Polícia Militar em Maringá, no Noroeste do Paraná, solicitou ao delegado Diego Almeida que seja feito o exame residuográfico, conhecido popularmente como “luva de parafina”, tanto nas mãos da policial militar Daniela Carolina Marinelo, 34 anos, quanto do marido dela, Kenny Rogério Vasconcelos Martins.
Desta forma, explicou o coronel, será possível saber das mãos de quem partiu o disparo, já que o disparo de arma de fogo deixa resíduos nas mãos. Assim, será possível saber se Daniela cometeu suicídio, como o marido afirma, ou se Kenny a matou com um tiro na cabeça.
Apesar de Kenny ter sido preso em flagrante, suspeito do feminicídio, o coronel explicou que é uma forma de ter mais provas. Daniela era destra. E o tiro foi dado do lado esquerdo de sua cabeça, fato que levou o delegado a desconfiar da versão de suicídio dada por Kenny.