Curitiba - Os dois universitários suspeitos de abuso contra uma mulher de 31 anos após uma festa de luxo em Curitiba estão sendo investigados pela Polícia Civil do Paraná (PCPR). Além deles, um adolescente também estaria envolvido nos atos.

universitários suspeitos de abuso em Curitiba
A delegada deu detalhes sobre a investigação dos universitários suspeitos de abuso em Curitiba (Foto: Reprodução/Ric RECORD)

De acordo com a delegada El Santos de Freitas Cavalcanti, da PCPR, os suspeitos estão sendo investigados por estupro de vulnerável, abandono de incapaz, furto qualificado e, possivelmente, corrupção de menores.

Conforme o relato da vítima, ela teria sido estuprada pelos rapazes após sair de uma festa com eles. Ela afirma que não se lembra de sair do evento, apenas de estar no carro com os jovens. Em vídeos de câmeras de segurança, é possível ver que os universitários suspeitos de abuso levaram a vítima até uma lanchonete no Batel, bairro de luxo em Curitiba, e a deixaram para trás.

Ainda no restaurante, as imagens mostram que o garoto menor de idade passou a mão pelas partes íntimas da mulher mais de uma vez, e que um dos mais velhos furtou o cartão de crédito dela. Os três foram vistos fazendo compras em um posto de gasolina momentos após saírem da lanchonete.

Delegada dá detalhes sobre investigação de universitários suspeitos de abuso em Curitiba

Após ser deixada no restaurante, a vítima afirma que foi levada até um hospital. Por isso, a delegada afirmou que a PCPR já solicitou todos os documentos médicos que comprovariam o abuso. Entretanto, ela reafirma que nem sempre o estupro de vulnerável pode ser confirmado por exames físicos.

“O delito de estupro de vulnerável, quando a gente trabalha dessa forma, ele não exige a prática de conjunção carnal, ele trabalha também com atos libidinosos”, explicou. “E existem atos libidinosos que, por óbvio, não vão parecer em exames periciais ou algum exame médico.”

Até o momento, a defesa dos universitários não se pronunciou em detalhes sobre a investigação. Entretanto, em nota ao Domingo Espetacular, os advogados afirmam que “a versão divulgada pela suporta vítima em redes sociais não encontra correspondência com a realidade dos fatos”. O Grupo Ric RECORD mantém o espaço aberto para pronunciamento da defesa.

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Mariana Gomes

Repórter

Formada em Jornalismo pela PUCPR, especialista na área de Esportes, Cultura e Segurança, além de assuntos virais da internet e trends das redes sociais.

Formada em Jornalismo pela PUCPR, especialista na área de Esportes, Cultura e Segurança, além de assuntos virais da internet e trends das redes sociais.