Natani Santos, mulher de 35 anos que teve o lábio superior arrancado pelo cachorro de estimação, se pronunciou sobre o ataque. Após machucar a tutora, o chow-chow Jacke foi sacrificado.
De acordo com a técnica em enfermagem, ela foi altamente criticada nas redes sociais por não pesquisar sobre a raça antes de comprar o cachorro. Entretanto, ela negou, afirmando que leu muito sobre chow-chow antes de ter Jacke, e que ele não se comportava como outros cães da raça.
“O que eu mais fiz foi pesquisar sobre a raça. O que eu mais fiz foi ler sobre”, declarou. “Ele [o cachorro] não parecia ser da raça.”
Mesmo assim, Natani reconhece que a raça de Jacke é conhecida por ser mais agressiva. Ela revelou que sempre pensava que um ataque do tipo nunca aconteceria com ela.
“Quando a gente vê, a gente pensa: ‘ah, isso não vai acontecer comigo não. Isso é da criação’, é a primeira coisa que a gente fala”, contou. “Não era da criação.”
Cachorro foi sacrificado após arrancar lábio de mulher
A princípio, o ataque aconteceu de maneira inesperada no dia 5 de abril de 2025 em Ji-Paraná, Rondônia. Natani elatou que levou a mordida no momento em que fazia carinho no cão logo após chegar em casa, atitude que era rotina.
“Ele rosnou, eu me afastei e ele mordeu e se encolheu na mesma hora”, relatou Natani. “Era como se tivesse entendido que fez algo errado.”
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No ataque, o cachorro arrancou o lábio da tutora. A mulher foi atendida em um hospital logo após, e Natani ainda deve passar por uma cirurgia de reconstrução facial em Santa Catarina.
Após a agressão, o esposo de Natani, Tiago, decidiu por sacrificar Jacke. Sem avisar a esposa, ele levou o chow-chow para a Secretaria do Bem-Estar Animal, onde foi avaliado inapto para voltar ao convívio por veterinários e adestradores.
“Se teve alguém que deu um fim nesse cachorro, fui eu, não foi ela. Ela nem sabia disso”, contou Tiago. “Quem fez as coisas fui eu. Eu ia contar para ela no momento certo.”
De acordo com Tiago, ele tomou a decisão de sacrificar o cachorro para proteger sua família.
“Meu objetivo era proteger a minha esposa e meu filho”, contou o homem em um vídeo nas redes sociais. “Se o ataque tivesse sido contra o nosso filho de oito anos, qual seria o julgamento?”
Contudo, pouco tempo após levar Jacke na Secrteria do Bem-Estar Animal, Tiago foi informado de uma ONG interessada em adotar o cachorro. Entretanto, ao entrar em contato com a secretaria, foi informado de que o chow-chow já havia sido sacrificado.
Veja vídeo da mulher falando sobre ataque do cachorro:
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Repórter
Formada em Jornalismo pela PUCPR, especialista na área de Esportes, Cultura e Segurança, além de assuntos virais da internet e trends das redes sociais.
