De acordo com o ex-marido de Neha Gupta, Dr. Saurabh Talathi, a pediatra acusada de matar a própria filha já apresentava “comportamentos preocupantes” antes mesmo do assassinato. O casal teria iniciado o processo de divórcio em 2022, que foi finalizado em 2024.

Conforme o relato de Saurabh ao portal estadunidense Kfor, ele solicitou uma avaliação psicológica para a ex-mulher durante a separação. Em um documento oficial, o advogado do médico afirma que a “avaliação de sua saúde mental é crucial para garantir a segurança da criança menor”.
Em março de 2025, o médico teria conseguido a guarda temporária exclusiva da filha do ex-casal. Isso teria chateado Neha, que havia solicitado guarda unilateral da garota em 2024, pedido que foi negado pelo juiz.
Além disso, a mulher também solicitou que uma ordem de proteção temporária contra o ex-marido, afirmando violência doméstica. Contudo, este pedido também foi negado, pois não foi possível provar a acusação.
Pediatra matou a filha e fingiu afogamento; entenda o caso
De acordo com Neha, ela e a filha, Aria Talathi, jantaram por volta das 21h após um dia de praia e foram dormir juntas por volta das 00h30. Ela também afirma que acordou às 3h20 com um “barulho não identificado” e encontrou a menina na piscina, afogada. Como não sabia nadar, a mãe falou que não conseguiu tirar Aria da água e ligou para a emergência.

Ao chegarem no local, os policias e bombeiros encontraram Aria inconsciente, ainda dentro da piscina. Conforme o Local 10 News, os oficiais a retiraram imediatamente da água e começaram manobras de ressuscitação. Ela foi declarada morta no Jackson Memorial Hospital cerca de uma hora depois.
Entretanto, após a autópsia, a polícia encontrou contradições do depoimento de Neha com a morte da menina. Segundo o exame, Aria teria morrido por “asfixia por sufocamento”, com ferimentos na boca e bochechas. Além disso, não foi encontrado água nos pulmões da vítima.
Por isso, o médico legista concluiu que a filha da pediatra morreu antes de ser colocada na piscina, provavelmente sendo sufocada pela própria mãe. Além disso, o estômago de Aria estava vazio, contradizendo a informação de que elas teriam jantado juntas.
Após o laudo, os detetives de homicídio de Miami concluíram que a pediatra teria matado a filha asfixiada e encenado para simular um afogamento. Ela foi presa em sua cidade natal, no estado de Oklahoma, e enfrenta uma acusação de homicídio de primeiro grau.
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