Giselle Faustino, mãe do bebê que morreu após ser esquecido dentro do carro durante quatro horas pela dona da creche que frequentava, falou sobre a tragédia publicamente. Em uma entrevista à TV Record, a mulher se arrepende de não ter mandado mensagens sobre o filho no dia da tragédia.

A princípio, Salomão Rodrigues Faustino morreu no dia 18 de fevereiro em Nerópolis, na Região Metropolitana de Goiânia. Flaviane Lima, dona da creche que era responsável pelo transporte do bebê, deixou a criança de dois anos no carro sob um calor de 33°C durante quatro horas, causando a morte do menino.
De acordo com a mãe do bebê, ela se culpa parcialmente pela morte do filho esquecido no carro. Em entrevista, Giselle afirmou que se comunicava frequentemente com Flaviane por mensagem, sempre perguntando sobre o menino.
“Todos os dias eu infernizava ela, pedindo foto, pedindo vídeo, como meu filho estava, todo dia. E nesse dia eu não perguntei nada”, lamentou.
Antes da morte de Salomão, Flaviane mandava vídeos do menino brincando na creche para Giselle. Em resposta, a mãe agradecia pelo cuidado da dona da creche para com o seu filho.
“Que vontade de chorar de ver que ele gosta tanto daí, obrigada Flaviane”, escreveu Giselle.
Mãe escolheu perdoar dona da creche por ter esquecido seu bebê no carro
Além disso, Giselle também compartilhou como está sendo a vida após o falecimento de seu filho. Assim que chegaram do velório do bebê, ela e o marido, Vilmar, tiraram todos os pertences de Salomão do quarto.
“Me doeu muito, mas eu não conseguia olhar para o quarto do meu filho e não ver ele. Eu não conseguia deitar no meu quarto e não fechar a porta”, relatou.
Entretanto, a mulher relatou que perdoou Flaviane pelo que aconteceu. A dona da creche, que atualmente está em prisão domiciliar e será julgada pelo crime de homicídio qualificado, entrou em contato com a mãe de Salomão para pedir desculpas.
“Eu estou tentando dia após dia ser forte, porque se eu cair eu não levanto. O meu sofrimento, ninguém no mundo está sofrendo que nem eu”, disse Giselle. “É o perdão que está me fazendo vencer.”
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