Brasil - A mãe da criança, de cinco anos, que foi supostamente abusada por um homem, de 29, dentro do banheiro de uma igreja, em Balneário Camboriú (SC), descobriu o estupro após sentir um cheiro ruim O caso aconteceu no último domingo (20). O suspeito foi preso em flagrante e levado ao Presídio Regional de Itajaí, conhecido como Canhanduba. Ele permanece à disposição do Poder Judiciário.

Criança abusada em igreja estava com secreções pegajosas pelo corpo
Conforme informações da Polícia Militar, testemunhas notaram a demora da criança e do suspeito em retornar do banheiro ao interior do templo. A mãe da criança relatou que, ao chegar em casa, o menino se queixou de dor, e secreções com odor foram encontradas no corpo da criança.
Segundo o portal ND+, o menino foi atendido no Hospital Ruth Cardoso por um especialista. Um exame de corpo de delito foi realizado, e a Polícia Científica confirmou a presença de material genético na vítima.
As informações sobre o suspeito foram encaminhadas à Polícia Civil e ao Conselho Tutelar, ambos acionados no caso. A Polícia Militar avalia a legalidade da prisão em flagrante devido ao lapso de tempo entre o ocorrido e a desconfiança dos pais. No entanto, a PM informou que a confissão do crime resultará na prisão imediata.
Nota do Conselho Tutelar
O Conselho Tutelar de Camboriú declarou em nota que acompanha a situação, conforme previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), prestando suporte à criança abusada na igreja e à família.
“O Conselho atua como órgão requisitor e, diante da gravidade do caso, irá requisitar, com urgência, os atendimentos necessários para a família, garantindo que sejam devidamente acolhidos e acompanhados pela rede de proteção social do município”, afirma.
Igreja repudia ato
A igreja em que a situação ocorreu emitiu uma nota repudiando atos de violência sexual, física e psicológica, sejam eles dentro ou fora das igrejas. “Não compactuaremos e não nos calaremos quando nos depararmos com atos violentos, de nenhuma natureza”, diz um trecho da nota.
Com mais de dez anos de atuação ministerial, a igreja destacou que está à disposição das autoridades e da família envolvida.
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