Conrad Ashcraft, menino com autismo de três anos que morreu sufocado durante a “hora da soneca” na creche, era considerado não-verbal. De acordo com sua tia, Lacey Hardie, o garoto havia aprendido a falar “eu te amo” poucos dias antes da morte.

O caso aconteceu no estado do Missouri, nos Estados Unidos, na última sexta-feira (16). Conforme com a ação judicial da mãe do menino, Tara Williams, um funcionário da creche teria colocado as pernas no peito e na barriga de Conrad para “subjugar” a criança para que tirasse o cochilo junto com os demais.
Além disso, o processo alega que, como Conrad não consegue falar muito por conta do autismo, a equipe da creche não percebeu que o menino estava sendo sufocado e morrido. Após o garoto “apagar”, os cuidadores deixaram o corpo morto da criança no chão durante horas e não buscaram verificar seu bem-estar.
De acordo com o relato de Lacey para o portal americano KDSK, a morte de seu sobrinho com autismo na creche foi um “ato horrível” contra o menino. Ela também afirma que os funcionários foram negligentes com Conrad e não estavam bem treinados para lidar com o garoto.

“Essa depravação intencional que resultou na morte de uma criança inocente de 3 anos causou dor insuportável, devastação e tristeza devastadora para nossas famílias”, afirmou. “Nenhuma família deveria ter que suportar esse tipo de dor.”
Por fim, a creche está sendo investigada pelo Departamento de Xerife do Condado de St. Francois. Conforme o xerife Jeffrey Crites, enquanto a investigação ocorre, a creche foi fechada.
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