Ponta Grossa - O pai do pequeno Emanuel Benicio Rodrigues Stefanczuk, preso suspeito de matar o bebê, de apenas dois meses, em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná, negou a versão apresentada pela mãe do menino. O suspeito disse em depoimento que a criança engasgou e que não havia hematomas no corpo.

“Não agredi ela. Fiquei cuidando dele e ele engasgou e o procedimento que eu tive foi virar ele de bruço, para ele desafogar. Aí depois ele dormiu. Comigo ele não tinha hematomas. E eu ela tivemos discussões verbais de casal, por causa de problemas financeiros. Mas nada de agressões”, disse em depoimento.
Além disso, durante a abordagem policial, o pai falou que o bebê tinha engasgado com o leite e que não procurou ajuda por não saber o que relatar.
Veja o depoimento do pai preso suspeito de matar o filho:
Pai é preso por matar bebê no PR: mãe alega que foi agredida
De acordo com a apuração da repórter Beatriz Frehner, da RICtv, a mãe disse que tentou buscar ajuda de imediato, mas que foi impedida pelo pai da criança. Ela alega também que foi agredida com socos na cabeça e chutes.
Além disso, a mulher revelou que se aproveitou quando o companheiro dormiu para sair da atrás da Guarda Municipal, que retornou até a casa e prendeu o suspeito. No local, foram encontrados faca e martelo com sangue.
O pai preso pela morte do filho já tinha histórico de violência. Em 2021, ele teria agredido o enteado e também chegou a agredir a atual companheira grávida, em janeiro deste ano.
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