A pediatra Neha Gupta, acusada de matar a própria filha de 4 anos, Aria Talathi, estaria em uma briga judicial com o ex-marido pela guarda da garota antes do crime. Ela estava passado férias em Miami com a menina, mas não teria avisado o pai que a tinha tirado do estado.

pediatra que matou filha
Quando a polícia decidiu pela prisão da pediatra por matar a filha, ela já estava em outro estado (Foto: Divulgação/New York Post)

De acordo com os detetives do caso, Neha estaria passando por uma briga judicial com o ex-marido, Dr. Saurabh Talathi, pela guarda de Aria. À polícia, Saurabh afirmou que não sabia que a ex-esposa havia saído com a filha do estado.

O casal teria iniciado o processo de divórcio em 2022, que foi finalizado em 2024. Na ocasião, a pediatra teria solicitado guarda unilateral da filha. Entretanto, o pedido foi negado pelo juiz.

Além disso, a mulher também solicitou que uma ordem de proteção temporária contra o ex-marido, afirmando violência doméstica. Contudo, este pedido também foi negado, pois não foi possível provar a acusação.

Pediatra matou a filha e fingiu afogamento; entenda o caso

De acordo com Neha, ela e a filha jantaram por volta das 21h após um dia de praia e foram dormir juntas por volta das 00h30. Ela também afirma que acordou às 3h20 com um “barulho não identificado” e encontrou a menina na piscina, afogada. Como não sabia nadar, a mãe falou que não conseguiu tirar Aria da água e ligou para a emergência.

piscina onde criança foi encontrada
A pediatra diz que não entrou na piscina para salvar a filha pois não sabia nadar (Foto: Divulgação/New York Post)

Ao chegarem no local, os policias e bombeiros encontraram Aria inconsciente, ainda dentro da piscina. Conforme o Local 10 News, os oficiais a retiraram imediatamente da água e começaram manobras de ressuscitação. Ela foi declarada morta no Jackson Memorial Hospital cerca de uma hora depois.

Entretanto, após a autópsia, a polícia encontrou contradições do depoimento de Neha com a morte da menina. Segundo o exame, Aria teria morrido por “asfixia por sufocamento”, com ferimentos na boca e bochechas. Além disso, não foi encontrado água nos pulmões da vítima.

Por isso, o médico legista concluiu que a filha da pediatra morreu antes de ser colocada na piscina, provavelmente sendo sufocada pela própria mãe. Além disso, o estômago de Aria estava vazio, contradizendo a informação de que elas teriam jantado juntas.

Após o laudo, os detetives de homicídio de Miami concluíram que a pediatra teria matado a filha asfixiada e encenado para simular um afogamento. Ela foi presa em sua cidade natal, no estado de Oklahoma, e enfrenta uma acusação de homicídio de primeiro grau.

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Mariana Gomes

Repórter

Formada em Jornalismo pela PUCPR, especialista na área de Esportes, Cultura e Segurança, além de assuntos virais da internet e trends das redes sociais.

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