A pediatra acusada de matar a própria filha de 4 anos, aguarda julgamento nos Estados Unidos. Enquanto viajava de férias com a menina em Miami na última sexta-feira (27), a médica teria asfixiado a própria filha e jogado seu corpo na piscina para fingir um afogamento.

Neha Gupta, pediatra que matou a própria filha
A pediatra foi desligada do hospital antes de matar a filha (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Neha Gupta, de 36 anos, atuava como pediatra licenciada no Oklahoma Children’s Hospital OU Health e como professora universitária na University of Oklahoma Health Sciences Centre. Entretanto, ela foi desligada de ambos os cargos.

Durante sua formação, Neha completou sua residência no Lincoln Medical and Mental Health Centre e possui o título de Fellow em conexão com a University of Alabama em Birmingham, de acordo com o LinkedIn.

Anteriormente, a pediatra era casada com o médico Saurabh Talathi, com quem teve uma filha chamada Aria. Entretanto, o casal iniciou o processo de divórcio em 2022, que foi finalizado em 2024. Na ocasião, a pediatra teria solicitado guarda unilateral da filha. Entretanto, o pedido foi negado pelo juiz.

Além disso, a mulher também solicitou que uma ordem de proteção temporária contra o ex-marido, afirmando violência doméstica. Contudo, este pedido também foi negado, pois não foi possível provar a acusação.

Pediatra mata filha e finge afogamento: entenda o caso

De acordo com Neha, ela e a filha jantaram por volta das 21h após um dia de praia e foram dormir juntas por volta das 00h30. Ela também afirma que acordou às 3h20 com um “barulho não identificado” e encontrou a menina na piscina. Como não sabia nadar, a mãe falou que não conseguiu tirar Aria da água e ligou para a emergência.

pediatra que matou a filha
Neha deve ficar presa sem condição para fiança (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Entretanto, após a autópsia, a polícia encontrou contradições do depoimento de Neha com a morte da menina. Segundo o exame, Aria teria morrido por “asfixia por sufocamento”, com ferimentos na boca e bochechas. Além disso, não foi encontrado água nos pulmões da vítima.

Por isso, o médico legista concluiu que a filha da pediatra morreu antes de ser colocada na piscina, provavelmente sendo sufocada pela própria mãe. Além disso, o estômago de Aria estava vazio, contradizendo a informação de que elas teriam jantado juntas.

Após o laudo, os detetives de homicídio de Miami concluíram que a pediatra teria matado a filha asfixiada e encenado para simular um afogamento. Ela foi presa em sua cidade natal, no estado de Oklahoma, e enfrenta uma acusação de homicídio de primeiro grau.

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Mariana Gomes

Repórter

Formada em Jornalismo pela PUCPR, especialista na área de Esportes, Cultura e Segurança, além de assuntos virais da internet e trends das redes sociais.

Formada em Jornalismo pela PUCPR, especialista na área de Esportes, Cultura e Segurança, além de assuntos virais da internet e trends das redes sociais.