Foto: Wilton Junior/Estadão Conteúdo

No primeiro depoimento, a adolescente disse que os 33 agressores estavam armados com fuzis e pistolas

A adolescente de 16 anos, vítima de um estupro coletivo no último fim de semana no Rio de Janeiro, prestou no final da tarde desta sexta-feira (27) o segundo depoimento na Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), da Polícia Civil.

No primeiro depoimento, na madrugada de quinta-feira (26), ela disse que 33 homens armados com fuzis e pistolas participaram da sessão de estupro em uma casa no morro do Barão, na Praça Seca, zona oeste do Rio.

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Ao chegar à delegacia, acompanhada da mãe e da advogada Eloísa Samy Santiago, a vítima teve a cabeça coberta por um agasalho e não deu entrevistas. A advogada disse que não houve “suposto estupro”, como disse o chefe de Polícia Civil, delegado Fernando Veloso, em entrevista no início da tarde. “Não tem nada de suposto estupro, foi estupro”, disse ela.

O advogado Eduardo Antunes, que defende o suposto namorado da adolescente, o jogador de futebol Lucas Perdomo Duarte dos Santos, também esteve no local. Segundo o advogado, o jogador disse que esteve com a adolescente 48 horas antes do estupro coletivo. “Ele soube que está sendo acusado pela imprensa”, afirmou Antunes. 

Luquinhas, de 20 anos, é meia do Boavista, time da primeira divisão do Campeonato Estadual. Ele está entre os quatro suspeitos já identificados pela polícia.

Suspeitos

Até o momento, foram identificados quatro homens suspeitos de participar do crime: Michel Brazil da Silva, de 20 anos, Lucas Perdomo Duarte Santos, de 20 anos, Raphael Assis Duarte Belo, de 41 anos, que aparece na imagem do lado da jovem, e Marcelo Miranda da Cruz Correa, de 18 anos, envolvido na divulgação de um vídeo da vítima depois dos abusos.