Londrina - As quatro mulheres de 19, 35, 36 e 60 anos, vítimas de uma explosão em um prédio em Londrina, no Norte do Paraná, permanecem internadas no Hospital Universitário da Universidade Estadual de Londrina (HU-UEL).
Em nota, o hospital informou que elas permanecem internadas e sob cuidados do Centro de Tratamento de Queimados do HU-UEL. Três delas seguem em estado grave, sob ventilação mecânica e cuidados intensivos, e uma encontra-se em estado semicrítico, respirando em ar ambiente.
“O HU-UEL reforça que todos os protocolos assistenciais estão sendo rigorosamente seguidos e que a equipe multiprofissional permanece dedicada a oferecer não apenas um atendimento técnico de excelência, mas também acolhimento e cuidado humanizado às pacientes e seus familiares”, disse o hospital.
Explosão em prédio deixa quatro mulheres com queimaduras graves em Londrina: relembre o caso
Uma explosão em um prédio na zona sul de Londrina deixou quatro trabalhadores com queimaduras graves na manhã deste sábado (30). O incidente ocorreu enquanto as vítimas, que estavam realizando manutenção na piscina coberta do local, manipulavam uma lixadeira para o polimento do chão.
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De acordo com socorristas que atenderam a ocorrência, a explosão teria sido provocada por uma lata de thinner aberta, o que teria liberado gás inflamável no ambiente. A possível causa da explosão seria um curto-circuito ou o atrito gerado pela lixadeira. O caso está em investigação.
“Muito provavelmente foi causado pelo thinner, que é um produto inflamável. Ele quando aberto começa a exalar gases inflamáveis, provavelmente essas equipes de limpeza deixaram a lata aberta extravasando um gás inflamável pelo ambiente. Como o local era coberto então não houve o fluxo desse gás saindo do ambiente acabando acumulando em todo o local […] no momento que eles foram utilizar a lixadeira para fazer a manutenção do chão da piscina pelo curto ou pelo atrito causado pela lixadeira pode ter deflagrado essa explosão pelo gás”, disse o Tenente Adriano Amaral do Corpo de Bombeiros.
As quatro trabalhadoras sofreram queimaduras em mais de 60% do corpo. Uma das vítimas, em estado mais grave, teve 90% do corpo queimado.
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Repórter
Jornalista formada pela Universidade Positivo e pós-graduada em Jornalismo Digital. Produz pautas com foco em Clima e Tempo, além de Segurança, com ênfase em crimes e acidentes de repercussão no Paraná.
