A Polícia Civil descartou a participação de Carlos Alberto Souza, pai de Vitória Regina, como suspeito na investigação sobre a morte da jovem. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (10) durante coletiva de imprensa.

Carlos Alberto havia sido incluído na lista de suspeitos após a polícia apontar um “comportamento estranho” e mencionar que ele solicitou um terreno ao prefeito de Cajamar nos primeiros contatos após a confirmação da morte da filha.
A defesa do pai de Vitória, representada pelo advogado Fabio Costa, afirmou que buscaria reverter a inclusão do cliente como suspeito. Segundo ele, Carlos Alberto não havia sido ouvido formalmente pela polícia, motivo pelo qual não prestou informações detalhadas sobre o dia do desaparecimento.
Polícia localiza suposto cativeiro onde Vitória foi torturada e fios de cabelo
A Polícia Civil encontrou fios de cabelo e roupas em uma área de mata na cidade de Cajamar, na na Região Metropolitana de São Paulo. Além disso, também foi localizado suposto local onde Vitória Regina permaneceu em cativeiro por aproximadamente dois dias antes de ser morta.

Segundo a Record, a casa fica localizada numa zona rural de Cajamar, na Região Metropolitana de São Paulo, e será periciada pela polícia. Já o material será analisado pela delegacia responsável para a obtenção de novas evidências sobre o caso.
A investigação teve início em 27 de fevereiro, após o último contato registrado da jovem. O desaparecimento foi comunicado pelo pai de Vitória, que procurou à polícia ao não conseguir localizar a filha. Durante as diligências, mandados de busca foram cumpridos em Franco da Rocha (SP), com apoio do grupo de operações especiais e do uso de cães farejadores.
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