A morte da turista brasileira Juliana Marins, de 26 anos, comoveu a internet. Ela foi encontrada sem vida nesta terça-feira (24) após cair durante uma trilha no sábado (21).

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Juliana Marins foi encontrada sem vida após 80 dias presa no vulcão (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

A princípio, a informação foi divulgada pela família da vítima através do Instagram oficial sobre o resgate. De acordo com o comunicado, a equipe de resgate, formada por voluntários, conseguiu chegar até onde Juliana estava apenas hoje.

Diversos famosos e internautas usaram das redes sociais para relatar solidariedade com a família Marins. Tata Werneck, atriz e comediante, comentou na página do Instagram, lamentando o ocorrido.

“Sinto muito. Sinto muito mesmo. Aos prantos aqui”, escreveu.

Morte de Juliana Marins causa revolta

Contudo, a maioria dos comentários nas redes sociais é em tom de revolta com a morte. De acordo com internautas, Juliana Marins teria morrido por causa do descaso do governo da Indonésia com o acidente.

Juliana Marins
Juliana Marins visitou o vulcão da Indonésia como parte de seu “mochilão” pela Ásia (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

“O que me deixa mais triste nesse caso da Juliana Marins é que no primeiro dia ela era vista a olho nu e podia sim ser resgatada”, escreveu uma usuária no X, antigo Twitter. “Ela faleceu por pura negligência do governo da Indonésia, por pura ineficiência.”

Mariana Marins, irmã de Juliana, também já havia usado a página do Instagram oficial para criticar o governo da Indonésia. Segundo ela, a mídia local e os órgãos oficiais estariam passando informações falsas para a família.

De acordo com Mariana, o governo da Indonésia teria entrado em contato com a família ainda no domingo (22) e garantido que a jovem havia sido resgatada do vulcão. Entretanto, foi revelado que a informação era mentirosa, e que a turista continuava presa. 

Juliana Marins caiu em vulcão na Indonésia durante mochilão pela Ásia

A princípio, Juliana fazia uma trilha com uma agência especializada local. Ela teria deslizado cerca de 300 metros após uma queda em uma região considerada de difícil acesso.

Juliana Marins, brasileira perdida em vulcão na Indonésia
A brasileira de Niterói (RJ) fazia um “mochilão” pela Ásia (Foto: Reprodução/X)

De Niterói, no Rio de Janeiro, a brasileira fazia um “mochilão” pela Ásia. Parte das suas experiências eram compartilhadas no Instagram, com registro de passagens por países de diversos continentes, como Espanha, Holanda, Vietnã, Alemanha, Uruguai e Egito.

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Mariana Gomes

Repórter

Formada em Jornalismo pela PUCPR, especialista na área de Esportes, Cultura e Segurança, além de assuntos virais da internet e trends das redes sociais.

Formada em Jornalismo pela PUCPR, especialista na área de Esportes, Cultura e Segurança, além de assuntos virais da internet e trends das redes sociais.