Foz do Iguaçu - Os dois suspeitos de matar a estudante Zarhará Hussein Tormos, de 25 anos, se tornaram réus pelo caso e irão a júri popular. A jovem foi encontrada morta em fevereiro deste ano em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná.

O Ministério Público do Paraná (MPPR) havia oferecido denúncia contra o casal e foi aceita pelo Poder Judiciário. Além da denúncia, o MP também pediu para que os dois continuem presos preventivamente “tendo em vista a gravidade dos fatos, a necessidade de resguardar a ordem pública e garantir a aplicação da lei penal”.
Suspeitos de matar Zarhará
De acordo com a Polícia Civil, a principal suspeita é uma jovem de 26 anos, que conhecia Zarhará desde de 2023. As investigações apontam que a estudante contratou a mulher para realizar serviços estéticos e passou a divulgar o trabalho dela nas redes sociais.

Conforme o delegado Marcelo Pereira Dias, a família ajudou a identificar as conversas do celular Zarhará. Durante as investigações, foi descoberto que as duas romperam temporariamente a parceira, mas que foi retomado posteriormente.
“A vítima vinha recebendo ameaças no celular de um DDD de fora da cidade. A suspeita está vinculada a esse número, o que nos leva crer a ligação dela com as ameaças. O teor dessas ameaças não será divulgado. Foram encontradas também a digital dessa jovem na fita no qual a vítima estava amarrada”, disse o delegado.
De acordo com a polícia, o outro preso suspeito de envolvimento no crime é um jovem de 28 anos, que é companheiro da principal suspeita de matar Zarhará. Novas informações sobre o caso serão divulgadas oportunamente, à medida que as investigações avançarem.
Relembre o caso
A jovem estudante Zarhará Hussein Tormos, de 25 anos, foi encontrada morta e amarrada dentro do próprio carro em uma área de mata, em Remanso Grande, em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, na sexta-feira (28).
Zarhará estava desaparecida desde quarta-feira (26) quando foi vista pela última vez na frente da faculdade onde estudava Biomedicina.
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