Foz do Iguaçu - A esteticista Pamela da Silva de Campos e o namorado dela, Bruno Martini Vieira, suspeitos de matar a jovem Zarhará Tormos, em fevereiro, passaram por uma audiência nesta terça-feira (1°) para saber se irão a júri popular.

Zarhará Tormos tinha medida protetiva contra o ex-namorado
A morte da jovem causou grande comoção (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Durante a audiência, o Ministério Público do Paraná (MP-PR) apresentou novas provas do caso e mostrou conversas de Pâmela com a irmã após o crime. Em uma das mensagens, a suspeita diz: “Sete palmos abaixo da terra. Que fique. Esse diabo”.

Durante as trocas de mensagens, Zarhará ainda era considerada desaparecida, sendo vista pela última vez na saída da faculdade, em Foz do Iguaçu. Em outras mensagens a suspeita enviou: “Se tiver que pagar, vou pagar com gosto”.

Além disso, ela ainda escreveu que “nem violência a menina sofreu, no primeiro tiro já foi com Deus”.

Relembre o Caso Zarhará Tormos

Zarhará desapareceu no dia 26 de fevereiro, ao sair da faculdade onde estudava biomedicina. Imagens de câmera de segurança registraram os últimos momentos de vida da jovem

O corpo da jovem foi encontrado no dia 28 de fevereiro, dois dias depois dela desaparecer ao sair da faculdade onde cursava biomedicina. Zarhará estava no banco de trás do carro, com mãos e pés amarrados. Além disso, o corpo tinha marcas de tiros. 

Esteticista e o namorado envolvidos na morte

A esteticista Pamela da Silva de Campos, de 26 anos, e o namorado dela, Bruno Martini Vieira, de 28 anos, são os principais suspeitos de envolvimento na morte da jovem.

Montagem: Pamela de um lado, zarhara no meio e bruno de outro lado
(Foto: Reprodução/ RICtv)

Conforme o delegado Marcelo Pereira Dias, da Polícia Civil do Paraná, a estudante foi abordada pela esteticista e pelo namorado ao sair da aula. O delegado acredita que o casal conduziu Zarhará até o local onde ela foi encontrada morta. 

Conforme as investigações do caso Zarhará, as duas se conheceram em 2023 quando firmaram uma parceria comercial. A vítima era atuante nas redes sociais contratou os serviços de estética da suspeita e fazia a divulgação. O acordo a princípio funcionava com pagamento em permuta e chegou a ser interrompido. 

De acordo com o delegado, a vítima vinha recebendo ameaças pelo celular. Durante as investigações, a polícia descobriu que a jovem suspeita tinha ligação com o aparelho que fazia ameaças à estudante. 

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Mahara Gaio

Repórter

Jornalista formada pela Universidade Positivo e pós-graduada em Jornalismo Digital. Produz pautas com foco em Clima e Tempo, além de Segurança, com ênfase em crimes e acidentes de repercussão no Paraná.

Jornalista formada pela Universidade Positivo e pós-graduada em Jornalismo Digital. Produz pautas com foco em Clima e Tempo, além de Segurança, com ênfase em crimes e acidentes de repercussão no Paraná.