Londrina: manifestantes liberam PR-445, mas seguem no acostamento
A Polícia Militar negocia a liberação da PR-445, em Londrina, com os manifestantes que interditaram a pista na manhã de segunda-feira (31) sob a justificativa de descontentamento com o resultado das eleições presidenciais no último domingo (30).
Eles foram comunicados sobre a multa diária de R$ 100 mil, prevista na decisão do ministro Alexandre Moraes do STF (Supremo Tribunal Federal), que vale para rodovias federais e estaduais, mas apenas a pista de rolamento foi liberada.
Os caminhões foram estacionados no acostamento e os manifestantes continuam na PR-445 na saída de Londrina para Curitiba. No entanto, os caminhoneiros que tentaram seguir viagens foram hostilizados pelos motoristas que ainda permanecem no local e PM precisou intervir.
Entre as faixas espalhadas pelo local, os manifestantes sugerem que o presidente Jair Bolsonaro (PL) acione as Forças Armadas “contra o câncer do Brasil” em um suposto golpe de Estado, o que é considerado ilegal pela Constituição.
Em nota, a Polícia Militar do Estado do Paraná informou que na região Norte do Paraná, “quase todos os pontos de bloqueio já foram encerrados, mas a PMPR vai atuar durante todo o dia para que as rodovias sejam liberadas o mais rápido possível, em cumprimento às decisões da Justiça.”
Na segunda-feira, a CNTA (Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos) no Paraná declarou que “movimentos exclusivos de caminhoneiros são individuais, pontuais e de cunho pessoal sem coordenação de entidades” e não trata-se de uma greve.